É bom a gente entender que a ressurreição de Cristo não exige alto preparo científico ou profunda inteligência humana. Ela só pode ser entendida por intensa experiência de fé.
Com efeito, ninguém viu o Mestre levantar-se do sepulcro.
Nenhum repórter conseguiu fotografá-lo naquela hora gloriosa.
Nenhum cronista viu a pedra rolar.
Nenhum teólogo conseguiu ficar com as provas objetivas daquele evento memorável...
Segundo os desígnios de Deus, tal acontecimento deveria ser perceptível tão-somente pela fé. Pois, se nossa fé na ressurreição fosse oriunda de um dado científico controlável, ela não seria mais fé. Seria tomar conhecimento de um fato evidente, registrado pela crônica...
Jesus fez questão de se mostrar ressuscitado, depois de morto e sepultado.
Mas as modalidades de sua vitória sobre a morte permanecem um segredo de Deus.
O importante para nós é saber que ele vive e é o vencedor.
Este é o início do longo caminho de nossa fé!
Quanto a nós, não podemos esquecer que a ressurreição de Jesus é iniciativa de Deus. Por isso, não pode ser tratada como fórmula científica. Só pode ser conhecida pelas vias do coração e pelos olhos da fé. Isso incomoda muitos cientistas, que admitem acreditar apenas nas verdades controláveis com os olhos da cabeça...
Mas será que não podemos falar da ressurreição ao mundo de hoje de maneira compreensível? Não podemos!
Só nos resta dar o testemunho de nossa fé nela: testemunho de alegria e de esperança.
E esta esperança que em nós resplandece será como que o reflexo daquela Páscoa. E todos saberão que ainda vale a pena viver e lutar, amar e esperar...
A Páscoa, porém, é importante demais para ser celebrada apenas uma vez por ano. Bom mesmo seria celebrá-la em cada dia e em cada momento de nossa vida!
Pe. Virgilio, SSP
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