A Palavra de Deus

A Palavra de Deus

DOPAS

DOAÇÃO, ORAÇÃO, POBREZA, ALEGRIA E SIMPLICIDADE

20 de janeiro de 2010

Devemos “exorcizar” a tristeza do nosso coração  

O próprio Jesus passou por tristezas e por isso nos ensinou: “Em verdade, em verdade, eu vos digo, vós gemereis e vos lamentareis enquanto o mundo se alegrará; sereis contristados, mas a vossa tristeza se converterá em alegria” (Jo 16,20).

Se nos deixamos escravizar pela tristeza, ela pode causar sérios danos à nossa saúde. A alegria é a mola mestra de nossa vida e o grande remédio para o nosso coração.

“Um coração alegre facilita a cura, um espírito abatido resseca os membros”.(Pr 17,22) Está comprovado que cerca de 90% das enfermidades são psicossomáticas, ou seja, doenças causadas por situações dolorosas que ficaram alojadas no nosso interior. Quando passamos por essas situações, somos feridos em nossa sensibilidade e passamos a cultivar tristeza, ódio, ressentimento, mágoa, angústia, o que acaba comprometendo o nosso físico.

O que devemos fazer é “exorcizar” a tristeza do nosso coração para sermos repletos do Espírito Santo, pois a alegria é fruto da graça de Deus em nós.

                                                                                                         Monsenhor Jonas Abib
O que sei sobre o Criador
                                                                                         Pe. Zezinho, scj

Ninguém o revelou melhor do que Jesus. Ensinou-se a imaginar um pai exigente, mas infinitamente bom e perdoador. Disse que veio Dele. Encheu nosso coração e acendeu nossa imaginação de vontade de saber mais sobre Ele. Mais importante: disse que o deveríamos chamar de Pai porque o Criador, antes de tudo, é Pai.
Imagine, pois, um arquiteto chamado Deus, que fez um gigantesco monumento chamado Universo, misterioso e cheio de detalhes indecifráveis. O monumento apenas lembra que Ele, o autor, existe, mas não deixa nenhum desenho ou sinal de como ele era. Estudando-o, saberemos que alguém muito competente criou aquele monumento, mas não sabemos como ele era.
Nem poderemos dizer que esta sua obra se parece ou é igual a Ele porque nunca ninguém vivo o viu. Mal conhecemos um canto do Universo, como queremos comparar o Universo desconhecido ainda, ao Deus ainda mais desconhecido? Quem falou dele não deixou descrição clara o suficiente para que possamos dizer: Deus é assim.
Só podemos dizer que fez algo maravilhoso e misterioso. O Criador não se parece com a sua criatura, o Universo. Mas o Universo, pelo seu mistério, tem algo de semelhante ao seu criador. Até hoje ninguém conseguiu destrinchar os detalhes desta obra e por tempo inimaginável não vai conseguir. É demais para nossos recursos. Quando tivermos descoberto o que acharmos quase tudo, ainda ficará faltando quase tudo.
Isto eu posso saber sobre Deus; você também: Deus é muito mais! Junte toda a sabedoria que há e ainda não saberemos dizer quem é Deus. É mais fácil dizer que existe, mas defini-Lo é impossível, faltam pensamentos e palavras para tanto!


Pensaste em mim
                                                                                                         Letra e Música de Pe. Zezinho - scj
DO AMOR SERENO DE UM CASAL FOI QUE EU NASCI
MAS ERAS TU QUE ME QUERIAS POR AQUI
ESTAVAS LÁ NO AMOR BONITO DE MEUS PAIS
MAS DESDE ENTÃO ME RESERVAVAS MUITO MAIS
PENSASTE EM MIM QUANDO NEM MESMO EU EXISTIA
SOU RESULTADO DO TEU INFINITO AMOR
EU TE AGRADEÇO A CADA NOVO E SANTO DIA
POR TEU AMOR ESSENCIALMENTE CRIADOR
A MINHA PRECE AGRADECIDA EU VIM FAZER
PORQUE ME DESTE A ENORME CHANCE DE NASCER
ESTAVAS LÁ QUANDO EU CRESCI PRA SER ALGUÉM
ESTÁS COMIGO A ME MOSTRAR O QUE CONVÉM
PENSASTE EM MIM A CADA PASSO DA JORNADA
SOU RESULTADO DESSE AMOR QUE NÃO TEM FIM
MINHA ALMA SEGUE PASSO A PASSO NESSA ESTRADA
ANTES QUE EU PENSE SEI QUE JÁ PENSASTE EM MIM

16 de janeiro de 2010

Evangelho de Domingo
Por Maria a Jesus
                                                                                  Jo 2,1-11


Dois dias depois, houve um casamento no povoado de Caná, na região da Galiléia, e a mãe de Jesus estava ali. Jesus e os seus discípulos também tinham sido convidados para o casamento. Quando acabou o vinho, a mãe de Jesus lhe disse:
- O vinho acabou.
Jesus respondeu:
- Não é preciso que a senhora diga o que eu devo fazer. Ainda não chegou a minha hora.
Então ela disse aos empregados:
- Façam o que ele mandar.
Ali perto estavam seis potes de pedra; em cada um cabiam entre oitenta e cento e vinte litros de água. Os judeus usavam a água que guardavam nesses potes nas suas cerimônias de purificação. Jesus disse aos empregados:
- Encham de água estes potes.
E eles os encheram até a boca. Em seguida Jesus mandou:
- Agora tirem um pouco da água destes potes e levem ao dirigente da festa.
E eles levaram. Então o dirigente da festa provou a água, e a água tinha virado vinho. Ele não sabia de onde tinha vindo aquele vinho, mas os empregados sabiam. Por isso ele chamou o noivo e disse:
- Todos costumam servir primeiro o vinho bom e, depois que os convidados já beberam muito, servem o vinho comum. Mas você guardou até agora o melhor vinho.
Jesus fez esse seu primeiro milagre em Caná da Galiléia. Assim ele revelou a sua natureza divina, e os seus discípulos creram nele.




Leitura Orante

Preparo-me para a Leitura Orante, rezando:

Espírito Santo
que procede do Pai e do Filho,

tu estás em mim, falas em mim,

rezas em mim, ages em mim.

Ensina-me a fazer espaço à tua palavra,

à tua oração,

à tua ação em mim

para que eu possa conhecer

o mistério da vontade do Pai.

Amém.




1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?

Leio atentamente o texto: Jo 2,1-11



Jesus, seus discípulos e sua mãe participam de uma festa de casamento no povoado de Cana, na Galileia. O casamento reúne muitas pessoas

É neste ambiente que Jesus faz o seu primeiro milagre. Por este sinal, diz o Evangelho, os discípulos crêem nele.

No Antigo Testamento, o matrimônio é símbolo do amor de Deus pela comunidade; é símbolo da união do Messias com a Igreja, como diz São Paulo: "Cristo amou a Igreja e deu a vida por ela" (Ef 5,25). O vinho é dom do amor e símbolo do Espírito. Acabar o vinho era um mal sinal. À preocupação de Maria - "O vinho acabou" -, Jesus dá uma resposta que parece uma repreensão - "Não é preciso que a senhora diga o que eu devo fazer". Porém, passa a ideia de que não é preciso que Maria diga o que ele deve fazer. Maria acredita nele, por isso, diz aos empregados: "Façam o que ele mandar". E assim foi feito. Os empregados, seguindo o conselho de Maria, obedecem a Jesus. Enchem os seis potes de pedra de água. Ao levar ao dirigente da festa um pouco da água destes potes, ela havia se transformado em vinho. Esta mudança da água em vinho simboliza a passagem da velha à nova economia. O vinho novo é melhor. Esta é missão de Maria: dar Jesus à humanidade e levá-la até Jesus.




2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?

A cena de Caná ilustra ainda hoje o papel de Maria na Igreja: dar Jesus ao mundo e apresentar o mundo a Jesus. Hoje também, Maria nos diz como disse aos servos: "Façam o que ele mandar". Quem vai a Jesus por indicação de Maria não fica decepcionado.

Em Aparecida, os bispos afirmaram: "Com os olhos postos em seus filhos e em suas necessidades, como em Caná da Galileia, Maria ajuda a manter vivas as atitudes de atenção, de serviço, de entrega e de gratuidade que devem distinguir os discípulos de seu Filho. Indica, além do mais, qual é a pedagogia para que os pobres, em cada comunidade cristã, "sintam-se como em sua casa". Cria comunhão e educa para um estilo de vida compartilhada e solidária, em fraternidade, em atenção e acolhida do outro, especialmente se é pobre ou necessitado. Em nossas comunidades, sua forte presença tem enriquecido e seguirá enriquecendo a dimensão materna da Igreja e sua atitude acolhedora, que a converte em "casa e escola da comunhão" e em espaço espiritual que prepara para a missão" (DA 272).

É assim que assumo a Palavra de Deus? Também eu me distingo pelo "estilo de vida compartilhada e solidária, em fraternidade, em atenção e acolhida do outro, especialmente se é pobre ou necessitado"?


3.Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?

Rezo, com os bispos em Aparecida:

"Louvamos ao Senhor Jesus pelo presente de sua Mãe Santíssima, Mãe de Deus e Mãe da Igreja na América Latina e do Caribe, estrela da evangelização renovada, primeira discípula e grande missionária de nossos povos." (DA 25).



4.Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?

Meu novo olhar é como o de Maria voltado para as necessidades de meus irmãos e fixos em Jesus que é capaz de salvar a comunidade, a família, a Igreja de qualquer constrangimento, carência ou necessidade.

Bênção Bíblica

O Senhor o abençoe e guarde!

O Senhor lhe mostre seu rosto brilhante e tenha piedade de você!

O Senhor lhe mostre seu rosto e lhe conceda a paz!' (Nm 6,24-27).

15 de janeiro de 2010

As delicadezas do amor de Deus

site_luziag1O amor consiste no seguinte: “Năo fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele quem nos amou e nos enviou o seu Filho como vítima expiatória pelos nossos pecados” (I Jo 4,10) .
O fato de saber reconhecer as delicadezas do seu amor na trama ordinária da vida, é uma graça do Senhor. Moisés explicou isso mesmo ao povo e, muito bem, ao enumerar as provaçőes, os sinais e os grandiosos prodígios que presenciou: “Até ao dia de hoje, Javé năo vos tinha dado um coraçăo para compreender, olhos para ver e ouvidos para ouvir” (Dt 29,4).
Compreender, isto é uma autêntica revoluçăo! Năo somos nós que andamos a girar à volta de Deus, para tentar atingi-lo e amá-lo, mas é Ele quem gira a nossa volta, até o momento em que consegue uma brecha no nosso coraçăo.
Senhor, dá-nos um coraçăo sensível à tua presença, para que possamos reconhecer-te como Nosso Senhor e amigo.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago
Deus vive junto
        Para os seguidores de Jesus, Deus é junto. Não há solidão em Deus. O Deus de Jesus é um e é três. Não há Pai sozinho, nem Filho sozinho, nem Paráclito sozinho. Os textos, sobretudo no evangelho de João, são inúmeros. Há unidade perfeita. Passear por esses textos faz bem e encanta. Quase dá para ver o Deus que não vemos, tão categóricas as afirmações de existência e de unidade do Pai Santo, do Filho Santo e do Espírito Santo. Quem tem dificuldade de crer que Jesus é o Cristo terá dificuldade de entender que Deus é comunidade de pessoas.
         O cristianismo é essa religião interessante e ousada, que proclama a não solidão de Deus. Ele é comunidade e nunca foi sozinho. É um só Deus, um só ser, mas três pessoas. Porque Deus é junto.Daí, também, deriva a crença teimosa dos cristãos na força do indivíduo, por causa da comunidade, e no poder das comunidades de fé. Por isso, a insistência da Igreja no poder e na importância de uma família unida. Para Jesus, tudo entre Ele e o Pai e o Consolador é comum. O Pai e Ele é um. Ele e o Pai mandariam o Espírito de ambos. Comunidade foi o que Jesus viveu com os discípulos. O que era dele, era dos discípulos. E a mística que Ele pedia ao Pai para os seus, era que fossem um, como Ele era um com o Pai (Jo 17,22).
         A vida busca a unidade. As andorinhas formam bandos, os peixes formam cardumes, os búfalos, manada. As pessoas, se quiserem, grupos, comunidades e povo. Os jovens precisam se enturmar. E quem não se enturma, joga fora um grande valor da juventude. Quem se enturma errado, também se joga fora.
Mas Deus é junto. A Igreja também precisa ser junta. O casal tem que ser junto. Pais e filhos também devem ser juntos. O povo precisa ser junto. Tudo em comum, como se fossem um. Como-um. Comunitários. Juntos! 

         O lema mais cristão que existe não tem a palavra Deus: "Um por todos e todos por um". O lema menos cristão e mais egoísta apenas usa a palavra Deus, mas não a vive: "Cada um por si e Deus por todos".
Deus vive junto. Deus é junto. Assim, a Igreja. Assim, os jovens. Ser juntos, buscar juntos, ouvir juntos, sorrir juntos, chorar juntos, viver em comum. Buscar riquezas um no outro. 

         Sentir o valor de muitos valores reunidos. Sem isso, não há Igreja. Sem isso, a fé balança. Sem isso, a gente perde o sentido do aqui e agora. Dá para entender essas coisas, ou é tão difícil admitir que precisamos um do outro para sermos quem somos? A gente é muito mais gente quando é gente junta... 

                                                                                                                                             Padre Zezinho

13 de janeiro de 2010

 O Olhar


Encontrar pelo caminho uma amendoeira em flor, parar para sentir a sua beleza, acolhê-la em nós mesmos...
Assim como uma árvore pede para ser notada por aqueles que passam, o seu esplendor iluminará o olhar daquele que a percebe.
Nós somos filhos da felicidade ou da desventura que encontramos em nosso caminho.

Olhar é deixar-se invadir por aquilo que cerca você, sem demonstrar medo ou angústia.
Será como um lago tranqüilo, onde docemente repousará uma montanha
desfrutando ver e rever a própria imagem, sem ser julgada...
Olhar será fechar os olhos e deixar que o outro repouse dentro de você, sem aquele gesto de defesa ou de repulsa que seria natural.
Olhar convida-o a uma atitude de confiança, que espera encontrar antes de se separar,
de receber antes de discernir.

Mas o olhar é também o primeiro passo para o amor.
Porque será exatamente nesse instante que os seus olhos falarão do significado mais belo para o qual foram feitos, o de privilegiar.
Diferentemente do ouvido que, sinfonicamente, capta tudo aquilo que o circunda, o seu olhar repousará sobre um objeto ou sobre um rosto, por muito tempo, porque escolheu fazê-lo.

Ao contrário, o olhar que não ama manterá as distâncias para, longe, poder julgar.
Demonstrará domínio sobre a realidade da qual se aproxima para dominá-la, mas não será, certamente, o olhar de um médico que cura, com amor, o mal que encontra...

Olhar: uma relação abre-se, uma relatividade transforma-se em experiência concreta.
Tudo existe, mas não por meio de você, de um ponto de vista particular como o seu,
diferente do de qualquer outra criatura humana.

Porque você olhará, mas será a sua história,
serão a sensibilidade e as expectativas escondidas em você mesmo a distinguir uma parte da realidade.
Ou somente uma parte da verdade, que, por ser tão grande, um só homem não pode contê-la.
E serão os olhos do coração e da inteligência que repousarão em volta de você e saberão se abrir e, talvez, contemplar...

Contemplar é tornar grande o que já é imenso. Sem palavras, é dizer da bondade de um ser, afirmar-lhe o imenso valor que tem para você.
É alegrar-se por aquilo que foi criado, como Deus ao término de sua obra, e saborear o sentido de fazer parte do conjunto.
O olhar, no fundo, é uma janela aberta em sua direção e na do próximo, para dizer de uma relação que pode nascer e, com ela, uma vida a dois.

Então a tolerância existirá na qualidade de um olhar.

                                                                          Renato Zílio    
                                                                                            Do livro: Elogio da tolerância - Paulinas

 Evangelho do dia


                                                                                                          Mc 1,29-39


Logo depois, Jesus, Simão, André, Tiago e João saíram da sinagoga e foram até a casa de Simão e de André. A sogra de Simão estava de cama, com febre. Assim que Jesus chegou, contaram a ele que ela estava doente. Ele chegou perto dela, segurou a mão dela e ajudou-a a se levantar. A febre saiu da mulher, e ela começou a cuidar deles.
À tarde, depois do pôr-do-sol, levaram até Jesus todos os doentes e as pessoas que estavam dominadas por demônios. Todo o povo da cidade se reuniu em frente da casa. Jesus curou muitas pessoas de todo tipo de doenças e expulsou muitos demônios. Ele não deixava que os demônios falassem, pois eles sabiam quem Jesus era.
De manhã bem cedo, quando ainda estava escuro, Jesus se levantou, saiu da cidade, foi para um lugar deserto e ficou ali orando. Simão e os seus companheiros procuraram Jesus por toda parte. Quando o encontraram, disseram:
- Todos estão procurando o senhor.
Jesus respondeu:
- Vamos aos povoados que ficam perto daqui, para que eu possa anunciar o evangelho ali também, pois foi para isso que eu vim.
Jesus andava por toda a Galileia, anunciando o evangelho nas sinagogas e expulsando demônios.




Leitura Orante

A nós, a paz de Deus, nosso Pai, a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo, no amor e na comunhão do Espírito Santo.

- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

Preparo-me para a Leitura, rezando:

Jesus Mestre, que dissestes:

"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,

eu aí estarei no meio deles",

ficai conosco,aqui reunidos (pela grande rede da internet),

para melhor meditar e comungar com a vossa Palavra.




1. Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia? Leio atentamente o texto: Mc 1,29-39.

Bonito o encontro de Jesus com a sogra de Pedro que estava com febre alta. Observe a atitude: " Ele chegou perto dela, segurou a mão dela e ajudou-a a se levantar. A febre saiu da mulher, e ela começou a cuidar deles." Interessante. é que Jesus não fala com a sogra, mas a segura pela mão e a ajuda a se levantar. A mulher imediatamente fica curada, e tão bem, que se põe a cuidar deles. Doentes e a multidão procuravam encontrar Jesus e Ele anunciava a boa notícia do Reino por toda parte.


2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?

Qual palavra mais me toca o coração?

Entro em diálogo com o texto. Reflito e atualizo.

Diante de grandes desafios, os bispos em Aparecida, disseram: "Os esforços pastorais orientados para o encontro com Jesus Cristo vivo deram e continuam dando frutos" (DA,99).

Meus esforços para viver bem, estar bem, viver bem, são orientados pelo encontro com Cristo vivo?

Ou, considero-me capaz e suficiente para enfrentar os desafios,

dispensando a ação de Deus na minha vida?


3.Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus? Rezo:

Jesus Mestre,

disseste que a vida eterna consiste em conhecer a ti e ao Pai.

Derrama sobre nós, a abundância do Espírito Santo!

Que ele nos ilumine, guie e fortaleça no teu seguimento,

porque és o único caminho para o Pai.

Faze-nos crescer no teu amor,

para que sejamos, como o apóstolo Paulo

testemunhas vivas do teu Evangelho.

Com Maria, Mãe Mestra e Rainha dos Apóstolos,

guardaremos tua Palavra, meditando-a no coração.

Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, tem piedade de nós.


4.Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?

Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Vou eliminar do meu modo de pensar e agir aquilo que não vem de Deus, que não é conforme o Projeto de Jesus Mestre. Deixarei que o Senhor me tome pela mão como segurou a mão da sogra de Pedro.

Bênção - Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.

- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.

-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.

- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

6 de janeiro de 2010

 CULTIVAR O AGRADECIMENTO

 Do reconhecimento da coisa maravilhosa que todos e cada um de nós somos, dos inumeráveis assombros e prodígios que nos rodeiam e que nos foram presenteados gratuitamente, por amor, deve brotar um profundo agradecimento. Deveríamos viver todos em estado de espanto, de alegria, de agradecimento, cantando à vida com a paixão agradecida de Mercedes Sosa:

Graças à vida que tanta coisa me deu! Deu-me dois olhos que quando os abro, distingo perfeitamente o negro do branco e no céu lá em cima seu fundo estrelado e nas multidões o homem que eu amo Graças à vida que tanta coisa me deu!
Deu-me o ouvido que em toda sua grandeza grava noite e dia grilos e canários, martelos, turbinas, latidos, tempestades e a voz terna do meu bem-amado.

Graças à vida que tanta coisa me deu! Deu-me o som e o abecedário. Com ele as palavras que penso e declaro:
mãe, amigo, irmão, e a luz iluminando o caminho da alma daquele que estou amando.

Graças à vida que tanta coisa me deu! Deu-me o andar de meus pés cansados; com eles andei cidades e pântanos, praias e desertos montanhas e planícies e em tua casa tua rua e tua praça.
Graças à vida que tanta coisa me deu! Deu-me o coração que agita seu canto quando olho o fruto do cérebro humano, quando olho o bem tão longe do mal, quando olho o fundo de teus olhos claros.

Graças à vida que tanta coisa me deu!


                                                                                                              Referência: Educar para humanizar

Evangelho do dia

                                                                                                          Evangelho (Mt 2,1-12):

Depois que Jesus nasceu na cidade de Belém da Judéia, na época do rei Herodes, alguns magos do Oriente chegaram a Jerusalém, perguntando: «Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo». Ao saber disso, o rei Herodes ficou alarmado, assim como toda a cidade de Jerusalém. Ele reuniu todos os sumos sacerdotes e os escribas do povo, para perguntar-lhes onde o Cristo deveria nascer. Responderam: «Em Belém da Judéia, pois assim escreveu o profeta: «E tu, Belém, terra de Judá, de modo algum és a menor entre as principais cidades de Judá, porque de ti sairá um príncipe que será o pastor do meu povo, Israel».

Então Herodes chamou, em segredo, os magos e procurou saber deles a data exata em que a estrela tinha aparecido. Depois, enviou-os a Belém, dizendo: «Ide e procurai obter informações exatas sobre o menino. E, quando o encontrardes, avisai-me, para que também eu vá adorá-lo».

Depois que ouviram o rei, partiram. E a estrela que tinham visto no Oriente ia à frente deles, até parar sobre o lugar onde estava o menino. Ao observarem a estrela, os magos sentiram uma alegria muito grande. Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Ajoelharam-se diante dele e o adoraram. Depois abriram seus cofres e lhe ofereceram presentes: ouro, incenso e mirra. Avisados em sonho para não voltarem a Herodes, retornaram para a sua terra, passando por outro caminho.


Comentário do Evangelho

Hoje, o profeta Isaías anima-nos: «De pé! Deixa-te iluminar! Chegou a tua luz! A glória do SENHOR te ilumina.» (Is 60,1). Essa luz que viu o profeta é a estrela que vêem os Magos em Oriente, junto com outros homens. Os Magos descobrem seu significado. Os demais a contemplam como algo que admiram mas, que não lhes afeta. E, assim, não reagem. Os Magos dão-se conta de que, com ela, Deus envia-lhes uma mensagem importante e que vale a pena deixar a comodidade do seguro e se arriscar a uma viagem incerta: a esperança de encontrar o Rei leva-os a seguir essa estrela, que haviam anunciado os profetas e esperado o povo de Israel durante séculos.

Chegam a Jerusalém, a capital dos judeus. Acham que ai saberão lhe dizer o lugar exato onde nasceu seu Rei. Efetivamente, lhe responderam: «Em Belém da Judéia, pois assim escreveu o profeta» (Mt 2,5). A notícia da chegada dos Magos e sua pergunta propaga-se por toda Jerusalém em pouco tempo: Jerusalém era na época uma pequena cidade e, a presença dos Magos com seu séquito foi vista por todos os habitantes, pois «Ao saber disso, o rei Herodes ficou alarmado, assim como toda a cidade de Jerusalém» (Mt 2,3), diz o Evangelho.

Jesus Cristo cruza-se na vida de muitas pessoas, a quem não interessa. Um pequeno esforço teria mudado suas vidas, teriam encontrado o Rei do Gozo e da Paz. Isso requer a boa vontade de procurar, de nos movimentar, de perguntar sem nos desanimar, como os Magos, de sair de nossa poltronaria, de nossa rotina, de apreciar o imenso valor de encontrar a Cristo. Se não o encontramos, não encontramos nada na vida, pois só Ele é o Salvador: encontrar Jesus é encontrar o Caminho que nos leva a conhecer a Verdade que nos dá a Vida. E, sem Ele, nada de nada vale a pena.


3 de janeiro de 2010

Onde começa o Ano Novo?


Tome um tempo para você. Coisas novas somente são duradouras quando são gestadas dentro de nós, com paciência e firmeza. São coisas que levam tempo e possuem altíssimo preço.
Por isso, quero lhe fazer um pedido: não se apresse em tomar novas decisões. Aprenda a gestá-las dentro de você, pois é no coração de cada um de nós que o bem é cultivado para se tornar realidade!
Estamos num mundo apressado demais; você e eu temos tudo para sofrer grandes decepções se não soubermos deixar que o bem crie raízes fortes, longas e firmes em nosso interior.
Por favor, medite sobre isso, e seja feliz – de verdade – Com o Ano Novo, começando dentro de você!

Com carinho e orações,

Seu irmão,
Ricardo Sá
Estamos sendo atacados em nossa fé

Estamos sofrendo uma "eclipse" em nossa fé. Mesmos as pessoas que receberam a graça do batismo no Espírito, que participaram da Igreja, que estão à frente de grupos, que receberam os dons do Espírito Santo, mesmo estes estão sendo violentados na própria fé.

O tentador tem agido em nossa fé, causando em nós dois grandes males: a incredulidade, que é o oposto da fé e a impiedade. O que o maligno quer atingir é justamente o nosso amor pelo Pai. Ele golpeia, certeiro, o nosso coração para arrancar dele a piedade: esse amor de filhos.

A piedade é um dom do Espírito Santo que nos faz amar a Deus, reconhecendo-O como Pai. É o Espírito Santo que nos dá a certeza de que Deus é nosso Pai. É o próprio Espírito que clama dentre de nós “Abbá, Pai”.

Os sintomas desse ataque do inimigo em nossa fé e em nossa piedade são a falta de gosto pela oração e o desinteresse pela Palavra de Deus. A leitura da Bíblia se torna árida, sem gosto, já não causa mais satisfação.

Precisamos nos entregar nas mãos do Senhor, deixar-nos trabalhar por Ele como aqueles dois discípulos de Emaús. Ele quer curar o nosso coração da ferida mortal que o inimigo produziu em nós: a incredulidade e a impiedade.

Monsenhor Jonas Abib

2 de janeiro de 2010

Evangelho do dia
Evangelho (Jo 1,19-28):
Este é o testemunho de João, quando os judeus enviaram, de Jerusalém, sacerdotes e levitas para lhe perguntar: «Quem és tu?» Ele confessou e não negou; ele confessou: «Eu não sou o Cristo». Perguntaram: «Quem és, então? Tu és Elias?» Respondeu: «Não sou». — «Tu és o profeta?» — «Não», respondeu ele. Perguntaram-lhe: «Quem és, afinal? Precisamos dar uma resposta àqueles que nos enviaram. Que dizes de ti mesmo?» Ele declarou: «Eu sou a voz de quem grita no deserto: ‘Endireitai o caminho para o Senhor! ’», conforme disse o profeta Isaías. Eles tinham sido enviados da parte dos fariseus, e perguntaram a João: «Por que, então, batizas, se não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?» João lhes respondeu: «Eu batizo com água. Mas entre vós está alguém que vós não conheceis: aquele que vem depois de mim, e do qual eu não sou digno de desatar as correias da sandália!»Isso aconteceu em Betânia, do outro lado do Jordão, onde João estava batizando.

Eu sou a voz de quem grita no deserto: ‘Endireitai o caminho para o Senhor!

Hoje, o Evangelho propõe à nossa contemplação a figura de João Batista. «Quem és tu?», perguntam-lhe os sacerdotes e os levitas. A resposta de João manifesta claramente a consciência de cumprir uma missão: preparar a vinda do Messias. João responde aos emissários: «Eu sou a voz de quem grita no deserto: Endireitai o caminho para o Senhor» (Jo 1,23). Ser a voz de Cristo, o seu altifalante, aquele que anuncia o Salvador do mundo e prepara a Sua vinda: esta é a missão de João e, tal como dele, de todas as pessoas que se sabem e sentem depositárias do tesouro da fé.

Toda a missão divina tem por fundamento uma vocação, também divina, que garante a sua realização. Tenho a certeza de uma coisa, dizia São Paulo aos cristãos de Filipos: «Aquele que começou em vós tão boa obra há-de levá-la a bom termo, até o dia do Cristo Jesus.» (Flp 1,6). Todos, chamados por Cristo à santidade, temos de ser a Sua voz no meio do mundo. Um mundo que, muitas vezes, vive de costas para Deus e que não ama o Senhor. É preciso que O tornemos presente e O anunciemos com o testemunho da nossa vida e da nossa palavra. Não o fazer, seria atraiçoar a nossa vocação mais profunda e a nossa missão. «Pela sua própria natureza, a vocação cristã é também vocação para o apostolado.», comenta o Concílio Vaticano II.

A grandeza da nossa vocação e da missão que Deus nos destinou não provém dos nossos méritos, mas daquele a Quem servimos. Assim o exprimiu João Batista: «Não sou digno de desatar as correias da sandália» (Jo 1,27). Como Deus confia nas pessoas!

Agradeçamos de todo o coração a chamada a participar da vida divina e a missão de ser, para o nosso mundo, além da voz de Cristo, também as Suas mãos, o Seu coração e o Seu olhar e renovemos, agora, o nosso desejo sincero de sermos fiéis.

Comentário: Rev. D. Joan COSTA i Bou (Barcelona, Espanha)