Alguns lugares de oração são grandiosos, tem torres, pátios, espaço gigantesco. Outros também são grandiosos e até luxuosos, tem poltronas, fundo infinito, ar condicionado, conforto para quem deve sentar, orar e ouvir a palavra de Deus. Alguns lugares são pobres, paupérrimos até, há desconforto para o fiel que vai ali orar, mas são lugares de oração. Outros são razoavelmente confortáveis, silenciosos o suficiente para que o fiel converse com o Deus em que ele crê. Outros são lojinhas compradas e transformadas em pequenos cubículos de oração onde cabem 100 ou 200 fieis no máximo, mas ali também se prega e se anuncia a palavra de Deus, ali também se ora. Há capelinhas onde mal cabem 4 pessoas, mas também são lugares de oração.
Independentes de serem grandes santuários, gigantescos monumentos à fé ou da fé ou pequenos cubículos, os lugares de oração se bem compreendidos e utilizados, servem a maiores objetivos. Colocar a criatura em contato com o Criador e os irmãos e irmãs que crêem no criador em contato uns com os outros. Bendita a cidade que tem muitos lugares de oração, pobres as cidades onde os lugares de oração se transformam em ambientes para atacar o outro lugar de oração, a outra igreja, a outra fé e o outro jeito de crer.
Por isso é fundamental que os fieis compreendam, lugares de oração deveriam ser lugares de paz e de diálogo. Se não for, não são lugares de oração. Mas o que não devem absolutamente não podem, é transformar-se em lugares de arrecadação. Isso nunca está em Marcos 12, 40. Igrejas não deveriam ser agencias bancárias e nem os púlpitos caixas registradoras.
Pe. Zezinho, scj
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