O Dia Nacional da Consciência Negra foi instituído para homenagear Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares, que se tornou o baluarte na luta dos negros contra a escravidão.
O Quilombo dos Palmares surgiu em 1597, com a fuga de quarenta negros de um engenho de Porto Calvo, situado ao sul da capitania de Pernambuco, no atual estado de Alagoas. Foi o maior, mais organizado e mais duradouro quilombo brasileiro, encravado na serra da Barriga, com uma população que chegou a vinte mil habitantes, numa área de aproximadamente 27 km². Recebeu o nome de Palmares em razão das palmeiras da região.
Zumbi nasceu no Quilombo dos Palmares, provavelmente em 1655, mas foi capturado ainda bebê por uma expedição militar e doado ao padre Antônio de Melo, do distrito de Porto Calvo. Batizado como Francisco, o menino aprendeu a ler e escrever na paróquia. Apesar de todas as regalias, incomuns aos negros daquela época, aos 15 anos, ele decidiu, voltar ao quilombo com alguns escravos fugitivos.
Em Palmares, Francisco passou a ser chamado de Zumbi e se destacou como chefe militar. O sistema colonial português abominava os quilombos, sobretudo Palmares, por ser o mais poderoso e manter intenso e constante contato com as comunidades vizinhas, gerando conflitos. Os negros mantidos no cativeiro, bem como as comunidades excluídas, ouviam histórias de Palmares e alimentavam a esperança de fugir, para se juntarem aos quilombolas.
Domingos Jorge Velho exterminou Palmares em 1694, mas Zumbi conseguiu escapar; escondido na mata continuou liderando os quilombolas que sobreviveram e novos grupos que se uniram à causa. Em 1695, Zumbi foi traído e morto.
Embora já tenham decorrido mais de trezentos anos, ninguém conseguiu extinguir o sonho de Zumbi: uma sociedade igualitária em todos os âmbitos. Por isso, seu pensamento permanece vivo até hoje, alimentado por todas as pessoas que lutam pela democracia racial, social e econômica.
A lei no 9315, de 20/11/1996, assinada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, inscreveu o nome de Zumbi dos Palmares no Livro dos Heróis da Pátria, que se encontra no Panteão da Liberdade e da Democracia.
Zumbi nasceu no Quilombo dos Palmares, provavelmente em 1655, mas foi capturado ainda bebê por uma expedição militar e doado ao padre Antônio de Melo, do distrito de Porto Calvo. Batizado como Francisco, o menino aprendeu a ler e escrever na paróquia. Apesar de todas as regalias, incomuns aos negros daquela época, aos 15 anos, ele decidiu, voltar ao quilombo com alguns escravos fugitivos.
Em Palmares, Francisco passou a ser chamado de Zumbi e se destacou como chefe militar. O sistema colonial português abominava os quilombos, sobretudo Palmares, por ser o mais poderoso e manter intenso e constante contato com as comunidades vizinhas, gerando conflitos. Os negros mantidos no cativeiro, bem como as comunidades excluídas, ouviam histórias de Palmares e alimentavam a esperança de fugir, para se juntarem aos quilombolas.
Domingos Jorge Velho exterminou Palmares em 1694, mas Zumbi conseguiu escapar; escondido na mata continuou liderando os quilombolas que sobreviveram e novos grupos que se uniram à causa. Em 1695, Zumbi foi traído e morto.
Embora já tenham decorrido mais de trezentos anos, ninguém conseguiu extinguir o sonho de Zumbi: uma sociedade igualitária em todos os âmbitos. Por isso, seu pensamento permanece vivo até hoje, alimentado por todas as pessoas que lutam pela democracia racial, social e econômica.
A lei no 9315, de 20/11/1996, assinada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, inscreveu o nome de Zumbi dos Palmares no Livro dos Heróis da Pátria, que se encontra no Panteão da Liberdade e da Democracia.
Ref: Datas comemorativas, cívicas e históricas, PAULINAS
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