A Palavra de Deus

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28 de janeiro de 2013

NA HORA DE ROMPER O NAMORO


Sabemos que um relacionamento exige esforço, especialmente quando nos deparamos com as diferenças que a outra pessoa traz. Muitas vezes, depois de um período de namoro, podemos chegar à conclusão que o sentimento, os esforços e o desejo de construir uma história em comum não encontraram reciprocidade na convivência com a outra pessoa. Em outros casos, diante dos acontecimentos entre o casal, percebe-se que o relacionamento perdeu o sentido ou a opção de assumir o namoro foi precipitada.

No relacionamento estável, é importante que o casal se sinta seguro. Todavia, haverá situações nas quais aqueles que eram apaixonados terão de enfrentar o momento de dizer ao outro do seu desinteresse em continuar o namoro.

Romper um relacionamento é uma decisão tão difícil para quem assume o rompimento quanto para o outro que precisará digerir a ideia da rejeição.

Nessa hora, a conversa com a(o) ex-namorada(o) precisará ser pautada no respeito, apresentando os argumentos que justificam a decisão pelo fim do relacionamento.

Respostas evasivas como "a culpa não é sua" ou “não é você; o problema é comigo..." de muito pouco vão aliviar um coração aflito que, até pouco tempo, acreditava numa relação diferente.

Por mais natural que possa ser o uso da internet, nesses casos será um desrespeito para com o outro informar sobre o rompimento do namoro por meio de mensagens, telefonemas ou recadinhos, pois se foi importante a aproximação para pedir a pessoa em namoro, é licito que seja também presente a conversa que estabelecerá o fim do relacionamento.

Nesse momento, por mais seguro que possamos parecer, vamos sentir como se o chão saísse de debaixo dos nossos pés ou, por vezes, nos sentiremos embaraçados. Contudo, diante da realidade do namoro falido, precisamos ser honestos com nós mesmos, entendendo que o rompimento é inevitável.

Não podemos permitir que nossa vida fique estacionada em um relacionamento no qual a outra pessoa já não manifesta interesse em viver um projeto de vida conosco. Será um erro para aquele que investia no rnamoro continuar a se martirizar pelo ocorrido.

Há quem, em razão dessa situação, tenha se tornado arredio às novas oportunidades de namoro, simplesmente por conta do medo de novamente viver as mesmas e desagradáveis experiência do “fora” que levou ou por ainda viver um sentimento de culpa, esquecendo que o namoro é um período de experiência e conhecimento mútuo.

Pior do que enfrentar as consequências do rompimento será conviver com alguém que não tem coragem de estabelecer o fim do compromisso; embora perceba que o relacionamento não atende mais às suas expectativas. Assim, em vez de resolver o impasse, a pessoa opta por provocar situações desgostosas para que o outro venha a tomar a decisão no seu lugar ou assuma um compromisso mais sério na irresponsabilidade de sua covardia.

Acredito que será um problema para a convivência futura se eles se casarem apenas para justificar o tempo de namoro ou por compaixão devido ao esforço que seu (sua) parceiro (a) investiu na relação.
Dado Moura

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