A Palavra de Deus

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DOPAS

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9 de maio de 2011

DEUS ESTÁ EM NOSSO MEIO OU NÃO?

Neste mês somos convidados(a) a continuar seguindo os passos de Israel pelo deserto a fim de compreender como se deu o seu processo de libertação e como se refletiu o projeto de Deus na vida do povo da aliança, para isso refletiremos o texto de Ex 17, 1-7.
O caminho é marcado por perigos e sofrimentos. Quando o povo chega a Rafidim, volta a murmurar novamente por falta de água para beber, então acusa Moisés de tê-los levado ao deserto para matá-los de sede. Os israelitas mostram-se arrependidos por ter deixado o Egito e se colocado a caminho com Moisés em meio ao deserto.
Ao acusar Moisés de ser o responsável por sua morte iminente, Israel está pondo o Senhor à prova, uma vez que é em nome de Deus que Moisés está conduzindo o povo. Moisés insiste que não é a ele que o povo deve protestar, mas a Deus uma vez que foi este quem os inspirou e deu as condições para que saíssem do Egito. Aqui o problema está no fato de o povo atribuir a Moisés a libertação, quando na verdade esta ação é de Deus. 
O líder intercede a Deus pelo povo ao se sentir pressionado e ele intervém e age através dele. Com a mesma vara usada para ferir o rio Nilo, Moisés bate no rochedo e de lá sai água para beber. Esse lugar foi chamado pelo nome de Massa e Meriba, que significa Prova e Discussão. Conforme alguns estudiosos da Bíblia, Meriba seria um termo jurídico que indica um lugar de decisões legais ou a disputa entre duas pessoas, que, por não poder ser resolvida entre elas, será levada a um juiz, mas os nomes começaram a fazer parte da tradição em relação ao motivo da murmuração.
Deus providenciou água a um povo que colocou em dúvida sua presença em meio a ele, apesar de tantas vezes ter testemunhado a ação de Deus em seu favor. Ao satisfazer uma necessidade real do povo, o Senhor confirma sua presença, fidelidade e a liderança de Moisés.
Este texto trabalha também a questão da liderança, pois o povo agora já usando a liberdade conquistada, protesta e exige uma solução por parte de quem o lidera, porém erra o foco quando atribui a Moisés a libertação e não a Deus. No entanto, durante a caminhada, o povo faz a experiência de que o êxodo somente é realizável por Deus.
Em 1Cor 10, 1-13, Paulo faz uma releitura cristã do passado, e ao falar sobre o maná que alimentou o povo no deserto e sobre a água da rocha, faz referência aos sacramentos de iniciação cristã, o Batismo e a Eucaristia.

Em quais situações colocamos em dúvida a presença e a ação de Deus em nossa vida?

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