A Palavra de Deus

A Palavra de Deus

DOPAS

DOAÇÃO, ORAÇÃO, POBREZA, ALEGRIA E SIMPLICIDADE

24 de março de 2012

EVANGELHO DO DIA Sábado e Domingo


Ano B - Dia: 24/03/2012 - Sábado
Ninguém falou como Ele
Jo 7,40-53
Muitas pessoas que ouviram essas palavras afirmavam: De fato, este homem é o Profeta! Outros diziam: Ele é o Messias! E ainda outras pessoas perguntavam: Mas será que o Messias virá da Galiléia? As Escrituras Sagradas dizem que o Messias será descendente de Davi e vai nascer em Belém, onde Davi morou. Então o povo se dividiu por causa dele. Alguns queriam prender Jesus, mas ninguém fez isso. Os guardas voltaram para o lugar onde estavam os chefes dos sacerdotes e os fariseus, e eles perguntaram: Por que vocês não trouxeram aquele homem? Eles responderam: Nunca ninguém falou como ele! Então os fariseus disseram aos guardas: Será que vocês também foram enganados? Por acaso alguma autoridade ou algum fariseu creu nele? Essa gente que não conhece a Lei está amaldiçoada por Deus. Mas Nicodemos, que era um deles e que certa ocasião havia falado com Jesus, disse: De acordo com a nossa Lei não podemos condenar um homem sem ouvi-lo primeiro e descobrir o que ele fez. Por acaso você também é da Galiléia? perguntaram eles. Estude as Escrituras Sagradas e verá que da Galiléia nunca surgiu nenhum profeta. 

Leitura Orante 
Preparo-me para a Leitura Orante, com toda a comunidade presente neste espaço virtual, rezando: 
- Vinde, ó Deus em meu auxílio. 
- Socorrei-me sem demora. 
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. 
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. 
Hino 

Ó Cristo, sol de justiça, 
brilhai nas trevas da mente. 
Com força e luz, reparai 
a criação novamente. 

Dai-nos, no tempo aceitável, 
um coração penitente, 
que se converta e acolha 
o vosso amor paciente. 

A penitência transforme 
tudo o que em nós há de mal. 
É bem maior que o pecado 
o vosso dom sem igual. 

Um dia vem, vosso dia, 
e tudo então refloresce. 
Nós, renascidos na graça, 
exultaremos em prece. 

A vós, Trindade clemente, 
com toda a terra adoramos, 
e no perdão renovados 
um canto novo cantamos. 

1. Leitura (Verdade) - O que a Palavra diz?
Preparo-me para aLeitura Orante, rezando ou cantando: 

"Ó luz do Senhor, que vem sobre a terra, 
inunda meu ser, permanece em nós" 

Leio atentamente, na Bíblia, este texto de Jo 7,40-53. 
No texto aparecem muitas pessoas, guardas, sacerdotes e fariseus, entre eles, Nicodemos, considerado "Mestre em Israel". 
Alguns consideram Jesus "o Profeta", outros "o Messias". Outros duvidam porque Jesus vinha de Nazaré da Galileia, enquanto o Messias deveria vir de Belém, na Judeia. Começam a se dividir e alguns querem prendê-lo. 
Jesus não julga nem condena ninguém. São as pessoas que, a partir de suas escolhas, se posicionam a favor ou contra ele. 
Nicodemos convida o Sinédrio ao bom senso lembrando que a Lei não permitia condenar uma pessoa sem ouvi-la primeiro. O Sinédrio prefere julgar apenas pela origem de Jesus e não, pela sua pessoa. Para eles, da Galileia, ou seja, dos pobres e marginalizados, nada de bom se pode esperar. Nicodemos, o "Mestre em Israel", é tratado como ignorante e desprezado. Se aceitar Jesus, deverá se afastar do Sinédrio. 
2. Meditação(Caminho) - O que a Palavra diz para mim? 
Onde me posiciono ou me situo? A favor de Jesus? Ou contra? Jesus é para mim o Messias, o Profeta ou o Filho de Deus? Com que personagens me identifico? Com o povo? Com os doutores da Lei? Com os fariseus? Ou com Nicodemos? Tenho preconceitos em relação às pessoas considerando-as pela sua origem e não pelo que elas são? Faço um breve momento de silêncio para me examinar. 
Cristo é o único Caminho (Jo 14,6). Ninguém pode ir ao Pai a não ser por ele. Por isso confirmo meu projeto de vida no seu seguimento. E esta confirmação está de acordo com o que disseram os bispos em Aparecida: "A Igreja tem como missão própria e específica comunicar a vida de Jesus Cristo a todas as pessoas, anunciando a Palavra, administrando os sacramentos e praticando a caridade. É oportuno recordar que o amor se mostra nas obras mais do que nas palavras, e isto vale também para nossas palavras nesta V Conferência. Nem todo o que diz Senhor, Senhor... (cf. Mt 7,21). Os discípulos missionários de Jesus Cristo tem a tarefa prioritária de dar testemunho do amor de Deus e ao próximo com obras concretas. Dizia São Alberto Hurtado: "Em nossas obras, nosso povo sabe que compreendemos sua dor". (DAp 386). 
3. Oração (Vida) - O que a Palavra me leva a dizer a Deus? 
Rezo com toda Igreja, a Oração da Campanha da Fraternidade 2011 
Senhor Deus, nosso Pai e Criador. 
A beleza do universo revela a vossa grandeza, 
A sabedoria e o amor com que fizestes todas as coisas, 
E o eterno amor que tendes por todos nós. 
Pecadores que somos, não respeitamos a vossa obra, 
E o que era para ser garantia da vida está se tornando ameaça. 
A beleza está sendo mudada em devastação, 
E a morte mostra a sua presença no nosso planeta. 
Que nesta quaresma nos convertamos 
E vejamos que a criação geme em dores de parto, 
Para que possa renascer segundo o vosso plano de amor, 
Por meio da nossa mudança de mentalidade e de atitudes. 
E, assim, como Maria, que meditava a vossa Palavra e a fazia vida,
Também nós, movidos pelos princípios do Evangelho, 
Possamos celebrar na Páscoa do vosso Filho, nosso Senhor, 
O ressurgimento do vosso projeto para todo o mundo. 
Amém. 
4. Contemplação(Vida/ Missão) - Qual o meu novo olhar a partir da Palavra? 
Meu novo olhar, a partir desta oração é de reconhecimento de Jesus como Filho do Deus vivo. Ele é o Mestre, Verdade, Caminho e Vida. Tratarei as pessoas sem preconceitos, mas como são, filhas de Deus. 

Bênção 
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. 
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém. 

Ano B - Dia: 25/03/2012 - Domingo
"Atrairei todos a mim" 
Jo 12,20-33
Entre o povo que tinha ido a Jerusalém para tomar parte na festa, estavam alguns não-judeus. Eles foram falar com Filipe, que era da cidade de Betsaida, na Galiléia, e pediram: Senhor, queremos ver Jesus. Filipe foi dizer isso a André, e os dois foram falar com Jesus. Então ele respondeu: Chegou a hora de ser revelada a natureza divina do Filho do Homem. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: se um grão de trigo não for jogado na terra e não morrer, ele continuará a ser apenas um grão. Mas, se morrer, dará muito trigo. Quem ama a sua vida não terá a vida verdadeira; mas quem não se apega à sua vida, neste mundo, ganhará para sempre a vida verdadeira.Quem quiser me servir siga-me; e, onde eu estiver, ali também estará esse meu servo. E o meu Pai honrará todos os que me servem. Jesus continuou: Agora estou sentindo uma grande aflição. O que é que vou dizer? Será que vou dizer: Pai, livra-me desta hora de sofrimento? Não! Pois foi para passar por esta hora que eu vim. Pai, revela a tua presença gloriosa! 
Então do céu veio uma voz, que dizia: Eu já a revelei e a revelarei de novo. A multidão que estava ali ouviu a voz e dizia que era um trovão. Outros afirmavam que um anjo tinha falado com Jesus. Mas ele disse: Não foi por minha causa que veio esta voz, mas por causa de vocês. Chegou a hora de este mundo ser julgado, e aquele que manda nele será expulso. E, quando eu for levantado da terra, atrairei todas as pessoas para mim. Ele dizia isso para indicar de que maneira ia morrer. 

Leitura Orante 
Preparo-me para este momento de Leitura Orante da Palavra, rezando com toda a Igreja: 
- Vinde, ó Deus, em meu auxílio. 
- Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. 
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. 
Hino 

Humildes, ajoelhados 
na prece que a fé inspira, 
ao justo Juiz roguemos 
que abrande o rigor da ira. 

Ferimos por nossas culpas 
o vosso infinito amor. 
A vossa misericórdia 
do alto infundi, Senhor. 

Nós somos, embora frágeis, 
a obra de vossa mão; 
a honra do vosso nome 
a outros não deis, em vão. 

Senhor, destruí o mal, 
fazei progredir o bem; 
possamos louvar-vos sempre, 
e dar-vos prazer também. 

Conceda o Deus Uno e Trino, 
que a terra e o céu sustém, 
que a graça da penitência 
dê frutos em nós. Amém. 

1. Leitura (Verdade) O que diz o texto do dia? 
"Conhecer a Jesus Cristo pela fé é nossa alegria; segui-lo é uma graça, e transmitir este tesouro aos demais é uma tarefa que o Senhor, ao nos chamar e nos eleger, nos confiou." (DAp,18). 
Assim, invocamos as luzes do Espírito Santo, para este momento: 
Espírito de verdade, 
a ti consagro a mente e meus pensamentos: ilumina-me. 
Que eu conheça Jesus Mestre 
e compreenda o seu Evangelho. 
Leio atentamente o texto: Jo 12,20-33 
Os não-judeus que falam com Filipe pedindo para ver Jesus, eram considerados pagãos. "Ver", na linguagem do evangelista João, significa muito mais que ver e visitar. É estar junto, conviver, seguir. Filipe e André apresentam o pedido dos pagãos a Jesus. Este, por sua vez, em resposta, faz este magnífico discurso com frases breves, trazendo a imagem do grão de trigo, as exigências do seguimento, o anúncio de sua "hora", a aflição que sente. Fala também de sua relação com o Pai e, até, num momento profundo faz uma pequena oração ao Pai: "Pai, revela a tua presença!" E o Pai, que está sempre presente, responde, confirmando que está aí. A multidão chega a confundir a voz do Pai com um trovão. Alguns diziam que um anjo tinha falado com Jesus. O Mestre diz, então, que "chegou a hora" e que, quando "for levantado da terra" atrairá todos a si, inclusive os considerados pagãos. Ser levantado da terra significava ser pregado na cruz. Os não-judeus, chamados "gregos" em algumas traduções, não só viram Jesus, mas também eles tiveram a certeza de que são atraídos, convocados por Jesus para o Reino. 
2. Meditação (Caminho) O que o texto diz para mim, hoje? 
Jesus me fala de seguimento. Seguir Jesus é optar pelo caminho da vida. É ser atraído por Ele e estar sempre na presença do Pai. 
Os bispos, em Aparecida, na V Conferência, nos lembraram dois caminhos. Um caminho de vida e outro de morte. "Hoje se considera escolher entre caminhos que conduzem à vida ou caminhos que conduzem à morte (cf. Dt 30.15). Caminhos de morte são os que levam a dilapidar os bens que recebemos de Deus através daqueles que nos precederam na fé. São caminhos que traçam uma cultura sem Deus e sem seus mandamentos ou inclusive contra Deus, animada pelos ídolos do poder, da riqueza e do prazer efêmero, a qual termina sendo uma cultura contra o ser humano e contra o bem dos povos latino-americanos. Os caminhos de vida verdadeira e plena para todos, caminhos de vida eterna, são aqueles abertos pela fé que conduzem à "plenitude de vida que Cristo nos trouxe: com esta vida divina, também se desenvolve em plenitude a existência humana, em sua dimensão pessoal, familiar, social e cultural". Essa é a vida que Deus nos participa por seu amor gratuito, porque "é o amor que dá a vida" ( DAp 13). 
3.Oração (Vida) 
Com toda a Igreja, rezo: Oração da Campanha da Fraternidade 2012 
Senhor Deus de amor, 
Pai de bondade, 
nós vos louvamos e agradecemos 
pelo dom da vida, 
pelo amor com que cuidais de toda a criação. 

Vosso Filho Jesus Cristo, 
em sua misericórdia, assumiu a cruz dos enfermos 
e de todos os sofredores, 
sobre eles derramou a esperança de vida em plenitude. 

Enviai-nos, Senhor, o Vosso Espírito. 
Guiai a vossa Igreja, para que ela, pela conversão 
se faça sempre mais, solidária às dores e enfermidades do povo, 
e que a saúde se difunda sobre a terra. 
Amém. 
4.Contemplação (Vida e Missão) Qual meu novo olhar a partir da Palavra? 
Com os olhos iluminados pela luz da Palavra podemos e queremos ver Jesus no hoje, na nossa história, na nossa vida pessoal, familiar, comunitária, eclesial. 

Oração 
Senhor nosso Deus, dai-nos por vossa graça caminhar com alegria na mesma caridade que 
levou o vosso Filho a entregar-se à morte no seu amor pelo mundo. Por nosso Senhor Jesus 
Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. 

Bênção 
O Senhor nos abençoe, 
nos livre de todo o mal 
e nos conduza à vida eterna. Amém. 
Em nome do Pai, do filho e do Espírito Santo. Amém!
Ir. Patricia Silva, fsp

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PÁSCOA É UMA FESTA DE FAMÍLIA

Que conceito bonito este de que a família é a Igreja doméstica:

"Em nossos dias, num mundo que se tornou estranho e até hostil à fé, as famílias cristãs são de importância primordial, como lares de fé viva e irradiante. Por isso, o Concilio Vaticano II chama a família, usando uma antiga expressão, de “Eclésia domestica”. É no seio da família que os pais são 'para os filhos, pela palavra e pelo exemplo... os primeiros mestres da fé. E favoreçam a vocação própria a cada qual, especialmente a vocação sagrada'” (Catecismo da Igreja Católica, n° 1656).

O lar cristão é o lugar em que os filhos recebem o primeiro anúncio da fé. Por isso, o lar é chamado, com toda razão, de “Igreja doméstica”, comunidade de graça e de oração, escola das virtudes humanas e da caridade cristã (Catecismo da Igreja Católica, n° 1666).

Os pais são os primeiros a transmitir a fé, os valores cristãos e universais e uma boa educação para os filhos. Pai e mãe são mestres da vida, pela palavra e pelo exemplo eles nos ensinam coisas que vamos levar para a vida toda, que irão influenciar as nossas escolhas e, principalmente, formar a nossa consciência do bem e do mal. Serão os primeiros catequistas, que, muito mais do que ensinar, irão transmitir pela prática, porque os filhos os verão fazendo.

Eu mesmo poderia dizer da minha mãe e da minha avó quando as via rezar o terço diante da imagem de Nossa Senhora: “Era uma santa ouvindo o que a outra santa dizia!” Meus pais imprimiram em mim muito mais do que traços biológicos e heranças hereditárias, qualidades e defeitos e o desejo de um futuro brilhante. Eles fizeram com que eu experimentasse o amor de Deus e a graça da fé. Quando ainda era criança, sem que eu entendesse, me deram um banho de Água Viva, que me fez nascer de novo e me enxertou em Cristo Jesus. Dando-me assim o Dom da imortalidade e a graça de pertencer a uma família muito grande: a Igreja!

Como explicar para as nossas crianças e jovens que, na Páscoa, o mais importante é a festa da vida que vence a morte? Que Cristo verdadeiramente foi morto numa cruz e que, por aceitar morrer assim, Ele nos libertou do pecado e nos salvou pela Sua Ressurreição? A Páscoa é uma festa de família, porque viver ressuscitado é saboroso como o chocolate, é cheio de vida como o ovo e é tão fecundo como um casal de coelhinhos. É preciso ter a coragem de celebrar a fé em família e ensinar o verdadeiro sentido de ser cristão.

Celebrar a Páscoa é renascer com Cristo ressuscitado, é passar da morte para a vida, é vencer o pecado e a morte. É também celebrar a vida com o sabor de um ovo de chocolate e mostrar ao mundo que o cristão precisa ser como o coelho: fecundo em virtudes, amor e santidade. É arrumar uma ceia e acender uma vela para convidar os amigos e parentes para se iluminarem com a luz de nossa fé. Uma fé que nasce e renasce constantemente no seio de nossas famílias. É ser criativo e pedir ao Espírito Santo que grave em nossos corações a Graça e o verdadeiro sentido dos símbolos pascais:

O Círio Pascal: Representa o Cristo Ressuscitado, que deixou o túmulo, radioso e vitorioso. Na vela pascal ficam gravadas as letras Alfa e Ômega, significando que Deus é o princípio e o fim. Os algarismos do ano também ficam gravados no Círio Pascal. Nas casas cristãs é comum o uso da vela no centro da mesa no almoço de Páscoa.

O ovo, aparentemente morto, é o símbolo da Vida que surge repentinamente, destruindo as paredes externas e irrompendo com a vida. Simboliza a Ressurreição.

O Cordeiro: Na Páscoa da antiga Aliança, era sacrificado um cordeiro. No Novo Testamento, a vítima pascal é Jesus Cristo, chamado Cordeiro Pascal.

O Coelho: Símbolo da rápida e múltipla fecundidade da Igreja, que está espalhada por toda a parte, reproduzindo fiéis: há um número incalculável de filhos de Deus, frutos da Graça da Ressurreição.

O Trigo e a Uva: Simbolizam o pão e o vinho da Santa Missa e, por seu grande significado com a Trindade Santa, traduzem, por excelência, o símbolo Pascal. Para a ornamentação da mesa de Páscoa, nada mais indicado que um centro feito com uvas e trigo, entre cestas de pães e jarras de vinho.

O peixe é o mais antigo dos símbolos de Cristo. Se Cristo é o Grande Peixe, somos os peixinhos de Cristo. Isso quer dizer que devemos sempre viver mergulhados na Graça de Cristo e na Vida Divina,trazidas a nós pela água do batismo, momento em que nascemos espiritualmente, como os peixinhos nascem dentro d’água.

Cristo ressuscitou, ressuscitou verdadeiramente ALELUIA!!!

FELIZ PÁSCOA!
Padre Luizinho, Com. Canção Nova

Eliana Ribeiro canta a Música "GRAÇAS PAI"

WebTVCN

O SACRAMENTO DA UNÇÃO DOS ENFERMOS

No ritual da unção dos enfermos encontra-se a seguinte petição a Deus:“Por esta santa unção e pela Sua infinita misericórdia, o Senhor venha em teu auxílio com a graça do Espírito Santo, para que, liberto dos teus pecados, Ele te salve e, na Sua misericórdia, alivie os teus sofrimentos”. Esta oração contém o objeto central desse sacramento, ou seja, confere a ele uma graça especial que une mais intimamente o doente a Cristo.

Jesus veio para revelar o amor de Deus. Frequentemente faz isso nas áreas e situações em que nos sentimos especialmente ameaçados em função da fragilidade de nossa vida, devido às doenças, morte, etc.. Deus Pai quer que nos tornemos saudáveis no corpo e na alma e reconheçamos nisso a instauração do Reino d'Ele. Por vezes, só com a experiência da enfermidade percebemos que precisamos do Senhor mais do que tudo. Não temos vida, a não ser em Cristo. Por isso os doentes e os pecadores têm um especial instinto para perceber o que é essencial.

No Antigo Testamento, o homem doente experimenta os seus limites e, ao mesmo tempo, percebe que a doença está ligada misteriosamente ao pecado. Os profetas intuíram que a enfermidade poderia ter também um valor redentor em relação aos próprios pecados e aos dos outros. Assim, a doença era vivida diante de Deus, do qual o homem implorava a cura. No Novo Testamento eram os enfermos que procuravam a proximidade de Jesus, procurando “tocá-Lo, pois d'Ele saía uma força que a todos curava” (Lc 6,19). A compaixão de Jesus Cristo pelos doentes e as numerosas curas de enfermos são um claro sinal de que, com Ele, chegou o Reino de Deus e a vitória sobre o pecado, o sofrimento e a morte. Com a Paixão e Morte o Senhor dá um novo sentido ao sofrimento, o qual, se for unido ao d'Ele, pode ser meio de purificação e de salvação para nós e para os outros.

A igreja, tendo recebido do Senhor a ordem de curar os enfermos procura pôr isso em prática com os cuidados para com os doentes, acompanhados da oração de intercessão. Ela possui, sobretudo, um sacramento específico em favor dos enfermos, instituído pelo próprio Cristo e atestado por São Tiago: «Quem está doente, chame a si os presbíteros da Igreja e rezem por ele, depois de o ter ungido com óleo no nome do Senhor» (Tg 5,14-15).

Desta forma, o sacramento da unção dos enfermos pode ser recebido pelo fiel que começa a se sentir em perigo de morte por doença ou velhice. O mesmo fiel pode recebê-lo também outras vezes se a doença se agravar ou então no caso doutra enfermidade grave. A celebração desse sacramento, se possível, deve ser precedida pela confissão individual do doente. A celebração deste sacramento consiste essencialmente na unção com óleo benzido, se possível, pelo bispo, na fronte e nas mãos do enfermo (no rito romano, ou também noutras partes do corpo segundo outros ritos), acompanhada da oração do sacerdote, que implora a graça especial desse sacramento. Ele só pode ser administrado pelos sacerdotes (bispos ou presbíteros).

Este sacramento confere uma graça especial que une mais intimamente o doente à Paixão de Cristo, para o seu bem e de toda a Igreja, dando-lhe conforto, paz, coragem, e também o perdão dos pecados, se ele não puder se confessar. E consente, por vezes, se for a vontade de Deus, também a recuperação da saúde física do fiel. Em todo o caso, essa unção prepara o enfermo para a passagem à Casa do Pai. Por isso, concede-lhe consolação, paz, força e une profundamente a Cristo o doente que se encontra em situação precária e em sofrimento. Tendo em vista que Senhor passou pelas nossas angústias e tomou sobre Si as nossas dores.

Muitos doentes têm medo desse sacramento, e adiam-no para o fim, porque pensam se tratar de uma espécie de “sentença de morte”. No entanto, é o contrário disso: a unção dos enfermos é uma espécie de “seguro de vida”. Quem, como cristão, acompanha um enfermo deve libertá-lo desse falso temor. A maior parte das pessoas que está em risco de vida tem a intuição de que nada mais é importante nesse momento do que a confiança imediata e incondicional Àquele que superou a morte e é a própria Vida: Nosso Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador. 
Redação Portal Canção Nova

O CATÓLICO E A IGREJA

Não se pode ser “mais ou menos católico”, isto é, aceitar uma ou outra verdade religiosa ensinada pela Igreja, deixando algumas de lado. Isso é orgulho espiritual de alguém que pensa saber mais do que a Igreja, assistida e guiada pelo Espírito Santo desde Pentecostes (cf. João 14,15.25; 16,12-13; Lucas 10,16).

O Catecismo da Igreja Católica (CIC) ensina que o que nos salva é a verdade:

“Com efeito, Deus quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade" (I Tm 2,4). Deus quer a salvação de todos pelo conhecimento da verdade. A salvação está na verdade” (CIC § 851).

E São Paulo afirma que “a Igreja é a coluna e o fundamento da verdade” (I Tm3,15).

“A missão do Magistério está ligada ao caráter definitivo da Aliança instaurada por Deus em Cristo com seu Povo; deve protegê-lo dos desvios e dos afrouxamentos e garantir-lhe a possibilidade objetiva de professar sem erro a fé autêntica. O ofício pastoral do Magistério está, assim, ordenado ao cuidado para que o Povo de Deus permaneça na verdade que liberta. Para executar este serviço, Cristo dotou os pastores do carisma de infalibilidade em matéria de fé e de costumes. O exercício deste carisma pode assumir várias modalidades” (CIC § 890).

O grande Papa São Gregório VII (1073-1085), que quebrou a fúria de Henrique IV e a triste “investidura leiga” dos séculos X e XI, declarou no seu documento Dictatus Papae: “A Igreja romana nunca errou, e segundo o testemunho das Escrituras nunca cairá no erro.” (n,22) “Ninguém deve ser considerado católico se não estiver de pleno acordo com a Igreja Católica.” (n.26). (Registrum Gregorii VII,MGH, Ep. Sel. II, n. 55ª - História da Igreja, Roland Frohlich).

O grande padre Leonel França, o maior jesuíta que Brasil conheceu, (1893-1948), fundador e reitor da primeira Universidade Católica do Brasil: PUC- RJ, disse: “[...] Quem não tem um conceito exato, uma percepção viva da infinita, absoluta e inefável majestade de Deus, na inviolabilidade soberana dos seus direitos, não pode entender a intransigência dogmática da Igreja Católica. A Igreja não é autora de um sistema humano, filosófico ou religioso, é depositária autêntica de uma revelação divina".

Cristo ensinou-nos uma doutrina celeste: "A doutrina que eu vos ensinei é d’Aquele que me enviou" (São João, 7,16; 12,49). Aos seus discípulos ordenou que a transmitissem a todo o gênero humano na sua integridade incorruptível. "Ensinai-lhes a observar tudo o que vos mandei' (Mt 26,20). E para que a falibilidade humana não alterasse o depósito divino, prometeu-lhes a eficácia preservadora de sua assistência. "Estarei convosco até o fim dos séculos".

A Igreja Católica tem, pois, promessa divina de imortalidade e infalibilidade. Não foi, não será nunca infiel à sublimidade da sua missão. Quando a sinagoga, alarmada com os prodígios que sancionavam o Cristianismo nascente, prendeu os apóstolos e lhes impôs um silêncio criminoso, Pedro respondeu aos sinedritas um sublime: “non possumus” (não podemos).

No volver dos séculos nunca desmentiu a Igreja as promessas deste seu batismo de sinceridade. Todas as vezes em que o erro, armado como a força, mascarado como o sofisma ou “sub dolo” como a política, bateu às portas do Vaticano, pedindo ou impondo-lhe uma concessão, uma aliança, um compromisso, saiu-lhe ao encontro um ancião inerme e venerável na candura simbólica de suas vestes, e, com voz firme e olhar fito no céu, respondeu-lhe: “Non possumus...”.

E a Igreja continuará assim a sua missão de Mãe e Mestra da fé, até que o Cristo volte. São Paulo disse que sempre haveria hereges e heresias, que surgem de dentro da Igreja. Mas o Apóstolo disse que isso era bom para que saibamos onde está o erro e a verdade.

O bom católico não discute o que a Igreja ensina, ele ama e vive com ação de graças o que ela lhe diz. É grato a Deus por lhe mostrar pela Igreja o caminho reto que leva à felicidade neste mundo e ao céu na eternidade. Quando eu era menino ensinaram-me uma oração que nunca esqueci e que fiz dela minha norma de vida. É o ATO DE FÉ:

“Eu creio firmemente que há um só Deus, em três Pessoas realmente distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. Creio que o Filho de Deus se fez homem, padeceu e morreu na cruz para nos salvar e ao terceiro dia ressuscitou. Creio em tudo o mais que crê e ensina a Santa Igreja Católica, porque Deus, Verdade infalível, o revelou. Nesta crença quero viver e morrer”. 
Felipe Aquino - Canção Nova