Meu corpo, minhas regras. Uma propagação da cultura de morte.
Reprodução: Youtube
Alguns artistas da Rede Globo gravaram um vídeo intitulado “Meu corpo, minhas regras”, defendendo o aborto de crianças inocentes e indefesas. Além da propagação mórbida da “cultura morte”, o vídeo espalha mentiras sobre o que ensina a fé cristã, de modo especial sobre a Virgindade perpétua da Virgem Maria, que essas pessoas, que nada entendem de teologia e mariologia, interpretam como erro de tradução.
A vida humana começa com o embrião; e isso é um dado científico. Segundo o maior geneticista do século XX, Dr. Jerome Lejeune, que descobriu a Síndrome de Down, o embrião é um ser humano pois nele já estão todas as mensagens da vida desta pessoa.
De que vale salvar a criança já nascida, senão defendemos e protegemos a que está em gestação?
É triste verificar que alguns artistas, usando de sua penetração nos lares, use de um meio tão poderoso da mídia para difundir a morte de seres inocentes, indefesos, que um dia poderiam caminhar, pensar, sorrir e abraçar seus pais. É muito triste e incoerente ver atores que pedem dinheiro para o Criança Esperança defendendo publicamente o assassinato de crianças inocentes e indefesas, no ventre materno! De que vale salvar a criança já nascida, senão defendemos e protegemos a que está em gestação?
A criança também é parte do corpo da mulher?
As artistas argumentam falsamente que a mulher tem direito a seu corpo; tem sim, e deve cuidar bem dele, mas jamais pode matar uma criança no seu ventre, que não faz parte do seu corpo; é uma vida independente.
Será que é papel de um artista defender o assassinato de crianças no ventre das próprias mães? A vida de um bebê deve ser protegida em todas as circunstâncias. Sabemos que hoje uma criança que nasce prematura, com 12 semanas de gestação já sobrevive. É bom papel de artista difundir a “cultura da morte”?
Não podemos nos calar diante de tanto sangue inocente derramado!
Eliminar a vida é um pecado que brada justiça aos Céus. Nossa Pátria não pode ter as bênçãos de Deus ofendendo tanto o Criador, sobretudo naquilo que é mais sagrado, o dom inviolável da vida.
Não se omita, não caia nesse pecado; participe, proteste contra o extermínio de milhões de crianças por suas próprias mães.
Um bebê de 12 semanas já está bem desenvolvido
O que o aborto mata é uma vida humana, então, a criança, desde os primeiros meses de gestação, tem os mesmos direitos à vida que um bebê de seis meses de idade. Apenas com 12 semanas de gestação, o bebê é já bem desenvolvido. As únicas mudanças básicas serão o crescimento e o aperfeiçoamento do que já está formado. Todos os sistemas orgânicos funcionam. Ele respira e urina também. Quando sua mãe dorme, ele dorme, mas quando ela desse uma escada, ouve um ruído forte, no ambiente exterior, ele acorda. Neste estágio, o bebê pode sentir dor e é muito sensível à luz, ao calor e ao barulho. Sua personalidade já está em formação. Com oito semanas, um bebê segura qualquer objeto que for posto em sua mão. Se for feito um eletrocardiograma, com instrumentos de precisão, até as batidas do seu coração serão ouvidas. Observe um bebê de seis semanas. Com o auxílio de um microscópio, descobrimos que este pequeno ser tem 46 cromossomos em cada célula de seu corpo, demonstrando claramente que é um ser humano.
Cada um de nós foi um óvulo fertilizado, uma simples célula. Tudo o que somos já estava contido nesta simples célula: cor dos olhos, do cabelo, tamanho do pé, o fato de ficarmos carecas aos 50 anos. Nada foi acrescentado ao óvulo fertilizado que um dia fomos, exceto a nutrição.
Quando a pessoa passa a ser humana?
Alguns, arbitrariamente, marcaram uma linha no tempo e disseram: antes dessa idade, por exemplo três meses, não há ser humano: depois sim. Quanto a isso, tais pessoas estão de acordo: discordam, porém, quanto à idade em que o ser começa a existir como pessoa humana. Mas, se nos valermos da idade para determinar o direito que o feto tem à vida, será igualmente lógico estabelecer para a pessoa um limite de idade máxima, por exemplo, 80 anos. Podemos declarar que todos, acima desta idade, não terão mais sua vida protegida pela lei? Ambos os casos se identificam.
Alguns dizem que o ser não é humano até que não tenha certa experiência do amor. Mas que será, então, dos não-amados? Outros dizem que o ser é humano só quando passa a ter uma certa consciência de si mesmo. Mas o que dizer da criança excepcional? Do jovem em estado de coma há três semanas, após um acidente ? De uma avó depois de um derrame ?
Pode-se dar ao filho o direito de matar a mãe?
Se hoje damos o direito à mãe de matar legalmente seu filho não nascido, porque é estorvo para ela, amanhã, logicamente, devemos dar ao filho o direito, também legal, de matar sua mãe que se tornou um peso para ele?
Devemos proteger igualmente todas as vidas humanas, ou permitir que os legisladores definam o direito à vida? Podemos conscientemente permitir que os grandes matem os pequenos, os fortes eliminem os fracos, os conscientes destruam os inconscientes?
Até os reformadores protestantes professaram a virgindade de Maria
A intérprete oficial da Bíblia, que é a Igreja – pois foi ela quem a compôs – não tem dúvida da Virgindade de Maria. Ela sempre foi Virgem: “antes do parto, no parto e depois do parto”, disse Santo Agostinho. Foi o Papa Paulo IV que, em 7-8-1555, apresentou a perpétua virgindade de Maria entre os temas fundamentais da fé. Assim se expressou: “A Bem-aventurada Virgem Maria foi verdadeira Mãe de Deus, e guardou sempre íntegra a virgindade, antes do parto, no parto e constantemente depois do parto”.
Até mesmo os reformadores protestantes, como Lutero e João Calvino, professaram a virgindade de Maria. Em 1537, em seus “Artigos da Doutrina Cristã”, é o próprio Lutero quem diz: “O Filho de Deus fez-se homem, de modo a ser concebido do Espírito Santo sem o concurso de varão e a nascer de Maria pura, santa e sempre virgem”. Em 1542, João Calvino publicou o seu catecismo de Genebra, onde se lê: “O Filho de Deus foi formado no seio da Virgem Maria… Isto aconteceu por ação milagrosa do Espírito Santo sem consórcio de varão”.
O Corão de Maomé professa a virgindade de Maria
Até mesmo o Corão de Maomé, que reproduz certas proposições do Cristianismo, professa a virgindade de Maria. O Concílio Vaticano II, na Constituição dogmática “Lumem Gentium”, afirmou: “Jesus, ao nascer, não lhe violou, mas sagrou a integridade virginal” (LG, n. 57), repetindo o que já tinha sido afirmado no Concílio de Latrão, no ano de 649.
Os Santos Padres gostavam de chamar Maria de “Mater inviolata”, “Mãe perfeitamente virgem”. Santo Antonino, em sua “Summa”, resumiu tudo: “Mãe de todos nós, em plena virgindade; Mãe que, por primeira, independente de preceito, conselho ou exemplo de outros, ofertou a Deus o presente de sua virgindade e assim gerou todas as virgens, à medida que são virgens por imitação de sua virgindade” (MM, p. 26). E assim os Santos Padres não se cansavam de exaltar a virgindade de Maria: “Virgem que gerou a Luz, sem ficar com nenhum sinal, como outrora a sarça (de Moisés) que ardia em fogo sem se consumir”, dizia Santo Efrém; ou como Santo Epifânio: “Virgem ainda mais pura depois do parto”; ou São João Crisóstomo: “Virgem que permaneceu Virgem, mesmo sendo verdadeiramente mãe”. Ou São Gregório Magno: “Virgem que deu à luz e, enquanto dava à luz, duplicava a virgindade”.
O profeta Isaías profetizou a virgindade de Maria como um sinal do Senhor: “Uma Virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará ‘Deus Conosco’” (Is 7,14). Por que haveria de ser uma virgem a dar ao mundo o Redentor? Primeiro, ensinam os santos Padres da Igreja, porque foi uma virgem (Eva) que o pecado entrou no mundo; então, também por outra Virgem (Maria), haveria de entrar a salvação.
Santo Irineu, bispo e mártir do século II (†200), opondo Maria a Eva diz: “Como por uma virgem desobediente foi o homem ferido, caiu e morreu, assim também, por meio de uma Virgem obediente à palavra de Deus, o homem recobrou a vida..
Felipe Aquino - Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”.
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