A Palavra de Deus

A Palavra de Deus

DOPAS

DOAÇÃO, ORAÇÃO, POBREZA, ALEGRIA E SIMPLICIDADE

29 de junho de 2010

Olá amigos do ECC! Como prometido, vou postar algumas fotos do nosso Pós Encontro Junino! Como foi maravilhoso e criativo a participação dos casais.




A mesa foi montada de forma partilhada pelos círculos. Todos colaborando para o êxito do evento. Muitas crianças e familiares dos casais estiveram presentes.






As famílias foram chegando e a animação foi aumentando. Como em todos os eventos do ECC as brincadeiras não poderiam faltar. Muitos casais foram vestidos a caráter. O que deu um colorido bem especial ao encontro.







Assim é o ECC! A doação, a oração, a pobreza, a alegria e a simplicidade permite e mescla de muita espiritualidade, com abertura para os momentos de descontração. PAZ E BEM!!!!


23 de junho de 2010

Paz e bem! Amigos do ECC, foi realizado neste Sábado(19/06/2010), o Baile da Linguiça. Um encontro festivo e bem fraterno. A participação foi em um número bem expressivo de casais o que garantiu o sucesso do evento. Todos os nossos agradecimentos a Deus Pai que nos brindou com uma noite agradável para a festividade. Também um  agradecimento especial a todos os patrocinadores  que de alguma forma ajudaram na realização desta festa tradicional. Abaixo algumas fotos desta noite de animação:

O casal finanças Paulo e Rejane com a sua disposição e dedicação foram a base de apoio para que os demais casais tivessem o incentivo para se dedicar as suas tarefas. Parabéns pelo exemplo.








O salão da Comunidade São Pio X ficou pequeno para acolher tantos casais que vieram para se divertir.

A banda que animou o baile (Banda Detalhes), tocou diversos ritmos com jogo de luzes, telão e efeitos visuais. O que sem dúvida agradou aos presentes.


O pessoal da cozinha coordenados pelo casal Ademir e Magda, foram incansáveis, desde as primeiras horas da manhã de Sábado até o final do baile para que todos que vieram fossem bem atendidos. Parabéns! 

 A animação tomou conta de muitos casais que trabalharam muito para que a festa acontecesse e tivesse o sucesso que obteve. A alegria e a espontaneidade de algumas pessoas deram um colorido especial ao Baile.











Enfim, o baile foi um grande acontecimento. A todos que trabalharam, um forte abraço e as bênçãos de Deus para a família. Da mesma forma a todos os casais que participaram da festa.








Não me deixes brincar de profeta

Pe. Zezinho, scj 

Não permitas que eu brinque de ser teu porta-voz. Não me deixes brincar de profeta. Todo pregador, a seu modo é um profeta, mas nem todos são tão profetas quanto pensam ser. Muitos extrapolam das suas funções. Às vezes dizem que disseste o que nunca lhes foi dito. ( Jr 14,14) Sonham e acham que o sonho deles é o teu. (Jr, 23,25-26) 
Inventam uma obra e gritam de cima dos telhados que tu a queres, quando são eles que a querem. 

Não quero gritar ousadamente atrás de um microfone ou diante de uma câmera, que disseste o que não disseste, ou que pediste o que não pediste. Não usarei teu santo nome em vão. Quem fez isso acabou em crise. É terrível brincar de ser teu porta-voz quando não se é, ou inventar recados que certamente não lhe deste. 

Quanto aos profetas que dizem falar em teu nome, espero que estejam dizendo a verdade. Deve ser terrível um impotente posar de porta-voz do Onipotente e, ainda por cima, garantir que não está mentindo. É melhor que não esteja!

21 de junho de 2010

Evangelho do dia Mt 7,1-5

- Não julguem os outros para vocês não serem julgados por Deus. Porque Deus julgará vocês do mesmo modo que vocês julgarem os outros e usará com vocês a mesma medida que vocês usarem para medir os outros. Por que é que você vê o cisco que está no olho do seu irmão e não repara na trave de madeira que está no seu próprio olho? Como é que você pode dizer ao seu irmão: “Me deixe tirar esse cisco do seu olho”, quando você está com uma trave no seu próprio olho? Hipócrita! Tire primeiro a trave que está no seu olho e então poderá ver bem para tirar o cisco que está no olho do seu irmão.

Leitura Orante
Vamos nos preparar  para a Oração da Palavra ,  com as palavras de Santo Agostinho: 
Movei-me, Espírito Santo, para que eu ame santamente!
Fortificai-me, Espírito Santo, para que eu proteja o que é santo!
Guardai-me, Espírito Santo, para que jamais perca o que é santo!
1. Leitura (Verdade) 
- O que a Palavra diz?
Com atenção lemos o texto do Evangelho de hoje: Mt 7,1-5.
Jesus inicia neste capítulo sétimo de Mateus uma série de breves instruções e exortações. A primeira é contra o julgamento arrogante e hipócrita que condena e despreza os demais. Quando Jesus convida a observar a trave que está no próprio olho e não ficar preocupado com o cisco que está no olho do irmão, faz lembrar e, lembra-nos aquela expressão popular do “telhado de vidro”. Primeiro a pessoa deve tirar a trave do próprio olho para depois enxergar e tirar o cisco do olho do irmão. Ou seja, deve pôr em ordem a própria vida para depois ajudar a outra pessoa a pôr em ordem a sua vida.
2. Meditação(Caminho) - O que a Palavra diz para nós hoje?
O texto apresenta um apelo de Jesus para viver a alegria da conversão e ajudar outras pessoas neste mesmo caminho. Em Aparecida, na V Conferência, os bispos disseram: “Desejamos que a alegria que recebemos no encontro com Jesus Cristo, a quem reconhecemos como o Filho de Deus encarnado e redentor, chegue a todos os homens e mulheres feridos pelas adversidades; desejamos que a alegria da boa nova do Reino de Deus, de Jesus Cristo vencedor do pecado e da morte, chegue a todos quantos jazem à beira do caminho, pedindo esmola e compaixão (cf. Lc 10,29-37; 18,25-43). A alegria do discípulo é antídoto frente a um mundo atemorizado pelo futuro e agoniado pela violência e pelo ódio. A alegria do discípulo não é um sentimento de bem-estar egoísta, mas uma certeza que brota da fé, que serena o coração e capacita para anunciar a boa nova do amor de Deus. Conhecer a Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber; tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido com nossa palavra e obras é nossa alegria.” (DAp 29).
3. Oração (Vida) - O que a Palavra nos leva a dizer a Deus?
Rezamos juntos a oração
da manhã: 
S
enhor, nós te agradecemos por este dia.
Abrimos nossas portas e janelas para que tu possas
Entrar com tua luz.
Queremos que tu Senhor, definas os contornos de
Nossos caminhos,
As cores de nossas palavras e gestos,
A dimensão de nossos projetos,
O calor de nossos relacionamentos e o
Rumo de nossa vida.
Podes entrar, Senhor em nossas famílias.
Precisamos do ar puro de tua verdade.
Precisamos de tua mão libertadora para abrir
Compartimentos fechados.
Precisamos de tua beleza para amenizar
Nossa dureza.
Precisamos de tua paz para nossos conflitos.
Precisamos de teu contato para curar feridas.
Precisamos, sobretudo, Senhor, de tua presença
Para aprendermos a partilhar e abençoar!
4. Contemplação(Vida/ Missão) - Qual o nosso novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é para cuidar a fim de que a vida de Deus e seu Reino tenham espaço de expressão no mundo em que vivo.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.


O carisma da abrangência 
Pe. Zezinho, scj 

        Há vantagens em ter um supermercado ou um armazém de secos e molhados. Há mais em oferta. Quem tem loja especializada num só artigo tem menos oferta. Acabará supervalorizando o pouco que oferece. Talvez seja disso que Paulo falava ao dizer que há carismas maiores e menores. E que o amor, a caridade é a virtude maior. Abrange mais! 
           É desagradável saber que este ou aquele veículo não se preocupa com a formação de seus comunicadores. Faz como o partido que aceita qualquer político como candidato! Comunicadores que não se preocupam em aprender e melhorar dicção, conteúdo, linguagem e abrangência deveriam ser cobrados pela emissora. Ou melhora, ou cai fora! 
          Alguns se repetem demais. Dia após dia o que se ouve é sempre a mesma coisa. Um locutor depois do outro oferece mais do mesmo. A emissora não diversifica. Está contente com a sua audiência. Isso, até o dia em que se instala na cidade uma que diversifica e abrange! 
          Os que ficam no estreito ângulo de movimento de Igreja e não dão abertura a outros católicos igualmente iluminados, às vezes até mais ricos de conteúdo porque são teólogos, sociólogos, pedagogos, psicólogos e antropólogos. Algumas emissoras não se importam nem um pouco em dar aos seus ouvintes ou espectadores maior cultura e maior conhecimento. Dão uma hora por dia a um jovem que nem sequer leu o Catecismo da Igreja, mas é do grupo, e não abrem espaço para o padre que fez doutorado em Teologia, porque o padre não é do dito movimento e é de outra linha de Igreja! Falta de abertura, falta de catolicidade, falta de abrangência prejudica a catequese da Igreja. 
          Caíram na mesmice, não podem ser elogiados, precisam repensar a sua comunicação. Com tantos documentos da Igreja sobre exposição, tantos livros, oportunidades de evangelizar mais amplamente. Todos os dias repetem sempre a mesma coisa. Pode ser incompetência ou preguiça mental. 
             Admirados e elogiados sejam os diretores que exigem melhor preparo de seus comunicadores. Elogiados sejam os seus comunicadores que visivelmente melhoram sua comunicação a partir do momento que se conscientizam de que deveriam dar mais conteúdos eclesial abrangente dos seus ouvintes ou telespectadores. 
              O verbo é "citar", precisam aprender bem as musicas pelo conteúdo doutrinário, a citar adequadamente documentos da Igreja do Brasil e do mundo e a citar pensadores católicos. Os que entenderam isso estão comunicando cada dia mais é melhor.Os que se negam a fazê-lo estão cada dia mais marcando passo e escorregando na mesmice. Com tantos livros a sua disposição não os usam porque não querem. 

17 de junho de 2010

Dia Mundial de Luta Contra a Desertificação e a Seca
Muitas regiões da Terra estão a caminho de se tornarem grandes desertos. O fenômeno conhecido como desertificação transforma-se dia a dia em um grande problema.

Quase um bilhão de pessoas no mundo, incluindo o Brasil, vivem em áreas ameaçadas pela desertificação. É como se houvesse quase um em cada seis habitantes do planeta. Cerca de duzentos milhões de indivíduos vivem em regiões que eram ou se tornaram desertos nos últimos anos, de acordo com estudos da Organização das Nações Unidas (ONU).

O território brasileiro é alvo da desertificação. O problema, antes, se restringia ao sertão nordestino, seco por natureza. Hoje, até o Rio Grande do Sul tem porções de terra que se estão transformando em deserto. O avanço das áreas desérticas no Brasil deve-se sobretudo à interferência humana, por meio do desmatamento, do cultivo inadequado da terra e da mineração predatória. Na região Nordeste, uma extensão de terra do tamanho do quádruplo do estado do Rio de Janeiro já está em acelerado processo de desertificação. O fenômeno também ameaça o norte de Minas Gerais e a Amazônia.

Nas florestas, tudo pode começar com uma simples queimada. Com a retirada da vegetação, a água das chuvas provoca erosão e arrasta a camada fértil para o leito dos rios. Nas chuvas subseqüentes, a água não se infiltra mais na terra. Sem água, as sementes não germinam e a mata não se reconstitui. Esse é o processo de desertificação, que provoca impactos ambientais, sociais e econômicos no mundo todo. Como decorrência dessa agressão à natureza, desaparece, de modo irreversível, parte da flora e da fauna, diminui a disponibilidade de água e os solos empobrecem e perdem sua produtividade agrícola. Os habitantes desistem de sobreviver em meio à seca e tentam a sorte nos centros urbanos. Em conseqüência disso, a qualidade de vida dessas populações não melhora, e a pobreza aumenta nas cidades. As perdas econômicas também são drásticas, porque a desertificação reduz as áreas de agricultura.

A recuperação dessas áreas desertificadas é cara e demorada. No Nordeste, por exemplo, a natureza levaria cerca de mil anos para reverter o atual estagio de desertificação. O Ministério do Meio Ambiente calcula que precisariam ser gastos 2,8 bilhões de dólares durante vinte anos para que se pudesse reabilitar toda essa área do sertão nordestino.
Os projetos de recuperação de regiões desérticas começaram a ser discutidos a partir da III Convenção Internacional das Nações Unidas de Combate à Desertificação, realizada de 15 a 26 de novembro de 1999, em Recife, Pernambuco. No Brasil, pouco se tem feito para melhorar a situação das áreas afetadas. Como conseqüência, há fome e êxodo rural.

O estudo da desertificação começou na década de 1930, época em que os cientistas ficaram atentos à degradação de 380 mil km² do solo dos Estados Unidos, área uma vez e meia maior do que o estado de São Paulo. Mas foi com a tragédia da década de 1970 - uma seca que matou quinhentas mil pessoas no norte da África - que a comunidade internacional se deu conta do problema, e a ONU criou um programa para combater a desertificação mundial.
Lugares de Oração 
Pe. Zezinho, scj 
            Alguns lugares de oração são grandiosos, tem torres, pátios, espaço gigantesco. Outros também são grandiosos e até luxuosos, tem poltronas, fundo infinito, ar condicionado, conforto para quem deve sentar, orar e ouvir a palavra de Deus. Alguns lugares são pobres, paupérrimos até, há desconforto para o fiel que vai ali orar, mas são lugares de oração. Outros são razoavelmente confortáveis, silenciosos o suficiente para que o fiel converse com o Deus em que ele crê. Outros são lojinhas compradas e transformadas em pequenos cubículos de oração onde cabem 100 ou 200 fieis no máximo, mas ali também se prega e se anuncia a palavra de Deus, ali também se ora. Há capelinhas onde mal cabem 4 pessoas, mas também são lugares de oração. 
             Independentes de serem grandes santuários, gigantescos monumentos à fé ou da fé ou pequenos cubículos, os lugares de oração se bem compreendidos e utilizados, servem a maiores objetivos. Colocar a criatura em contato com o Criador e os irmãos e irmãs que crêem no criador em contato uns com os outros. Bendita a cidade que tem muitos lugares de oração, pobres as cidades onde os lugares de oração se transformam em ambientes para atacar o outro lugar de oração, a outra igreja, a outra fé e o outro jeito de crer. 
           Por isso é fundamental que os fieis compreendam, lugares de oração deveriam ser lugares de paz e de diálogo. Se não for, não são lugares de oração. Mas o que não devem absolutamente não podem, é transformar-se em lugares de arrecadação. Isso nunca está em Marcos 12, 40. Igrejas não deveriam ser agencias bancárias e nem os púlpitos caixas registradoras. 

16 de junho de 2010

Evangelho do dia Mt 6,1-6.16-18



- Tenham o cuidado de não praticarem os seus deveres religiosos em público a fim de serem vistos pelos outros. Se vocês agirem assim, não receberão nenhuma recompensa do Pai de vocês, que está no céu. - Quando você der alguma coisa a uma pessoa necessitada, não fique contando o que fez, como os hipócritas fazem nas sinagogas e nas ruas. Eles fazem isso para serem elogiados pelos outros. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: eles já receberam a sua recompensa. Mas você, quando ajudar alguma pessoa necessitada, faça isso de tal modo que nem mesmo o seu amigo mais íntimo fique sabendo do que você fez. Isso deve ficar em segredo; e o seu Pai, que vê o que você faz em segredo, lhe dará a recompensa. - Quando vocês orarem, não sejam como os hipócritas. Eles gostam de orar de pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas para serem vistos pelos outros. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: eles já receberam a sua recompensa. Mas você, quando orar, vá para o seu quarto, feche a porta e ore ao seu Pai, que não pode ser visto. E o seu Pai, que vê o que você faz em segredo, lhe dará a recompensa. - Quando vocês jejuarem, não façam uma cara triste como fazem os hipócritas, pois eles fazem isso para todos saberem que eles estão jejuando. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: eles já receberam a sua recompensa. Mas você, quando jejuar, lave o rosto e penteie o cabelo para os outros não saberem que você está jejuando. E somente o seu Pai, que não pode ser visto, saberá que você está jejuando. E o seu Pai, que vê o que você faz em segredo, lhe dará a recompensa. 

Leitura Orante 


Preparo-me para a Leitura, rezando 

Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. 

Creio, meu Deus, que estou diante de Ti. 


Que me vês e escutas as minhas orações. 
Tu és tão grande e tão santo: eu te adoro. 
Tu me deste tudo: eu te agradeço. 
Foste tão ofendido por mim: 
eu te peço perdão de todo o coração. 
Tu és tão misericordioso: eu te peço todas as graças 
que sabes serem necessárias para mim. 
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós. 
1. Leitura (Verdade) O que diz o texto do dia? 
Lemos atentamente o texto: Mt 6,1-6.16-18, e observamos as comparações que Jesus faz. 
Jesus deixa entrever em várias expressões deste texto, a necessidade de discrição. A falta de discrição pode deturpar a piedade. Mostrar-se religioso, piedoso só para ser visto e louvado pelas pessoas, é valorizar a aparência, é voltar-se para si mesmo, é hipocrisia. 
Queria dizer que a verdadeira piedade tem em vista apenas o voltar-se e o encontro com o Pai. 
.2. Meditação (Caminho) O que o texto diz para mim, hoje? Qual palavra mais me toca o coração?

Quando rezo, em quem penso mais? Em mim mesmo? Ou busco unicamente a Deus? 
Fico observando as outras pessoas? Busco aparentar que sou uma pessoa piedosa? 
Os bispos, em Aparecida nos deram orientações para nosso modo de ser como cristãos: "No seguimento de Jesus Cristo, aprendemos e praticamos as bem-aventuranças do Reino, o estilo de vida do próprio Jesus: seu amor e obediência filial ao Pai, sua compaixão entranhável frente à dor humana, sua proximidade aos pobres e aos pequenos, sua fidelidade à missão encomendada, seu amor serviçal até a doação de sua vida. Hoje, contemplamos a Jesus Cristo tal como os Evangelhos nos transmitiram para conhecer o que Ele fez e para discernir o que nós devemos fazer nas atuais circunstâncias." (DAp 139) 

3.Oração (Vida) O que o texto me leva a dizer a Deus? 
Vamos cantar a canção: Verdades
Das verdades que Jesus nos ensinou
Uma delas não consigo esquecer
Que se um homem não tem nada pra comer
E um outro tem demais em sua mesa,
Um dos dois vai pro inferno ao morrer.
Uma outra que em meu coração ficou muitas vezes eu me
Recordo ao meditar, quem quiser seguir os passos de
Jesus não se apegue a mais ninguém senão ao reino e
Por ele agarre firme a sua cruz.
Verdades que acredito verdades de Jesus verdades que
Eu medito e que me trazem tanta luz. verdades que você
Procura sem saber,
verdades que nós dois custamos tanto a entender. (bis)
Das verdades que ao partir Jesus deixou eu recordo a
Do contexto social que se alguém quiser subir de
Posição lave os pés dos seus irmãos com quem convive e
Lidere sem pisar no seu irmão.
(CD Verdades, Pe. Zezinho,scj)
4.Contemplação (Vida e Missão) Qual meu novo olhar a partir da Palavra? 

Os bispos, na Conferência de Aparecida reconheceram e eu concordo com eles: 


"A pessoa sempre procura a verdade de seu ser, visto que é esta verdade que ilumina a realidade de tal modo que possa se desenvolver nela com liberdade e alegria, com gozo e esperança." (DAp 42). 

Bênção 

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. 


- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. 
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém. 
AMAR SOMENTE A DEUS 
Pe Zezinho scj 

            Bonita e agradável de se ouvir, há uma canção executada nas missas, que exclama: "Quero amar somente a ti" . Num exercício de súplica, pede graça de santidade e de conversão a Deus. Se o autor tivesse consultado um teólogo, um bispo, um catequista, teria sido aconselhado a mudar a letra. Motivo: a canção esconde uma insuficiência teológica. Está claro como a luz do dia nos evangelhos que um cristão não pode querer amar "somente" a Deus. É doutrina central do catecismo o amor a Deus e ao próximo. Afirmar amor somente a Deus não é erro pequeno. Jesus resume tudo nestes dois quesitos. Mateus 7,15,23; Mt 25,31-46; Mt 19, 19 ; 22,39; 25,4-45 e centenas de passagens nos evangelhos e nas epístolas deixam claro que não se pode nem se deve amar somente a Deus. Não viemos a este mundo para viver "apenas" para Deus. O próximo existe e precisa ser amado. Foi o que Francisco pediu na sua belíssima e famosa oração: esta, sim teológica e profunda. "Só em Deus encontramos refúgio", diz o salmista. Mas não se chega a tal refúgio sem o amor ao próximo, diz Jesus.
            Orar todos os dias para amar somente a Deus é orar errado, até porque não é graça que se peça. Oramos como cristãos para que o Reino de Deus venha a este mundo, mas isto só acontecerá se amarmos este mundo que Deus tanto amou a ponto de entregar seu filho a nós. ( Jo13, 16) Um dos maiores tesouros da fé cristã é essa o propósito de amar a Deus acima de tudo, mas não somente a Ele: ao próximo como a nós mesmos.
          Quando uma canção ou uma pregação atinge milhões de pessoas cabe ao compositor revê-la, se vem com eventual desvio ou acentua apenas uma parte da doutrina. O fiel, que nem sempre lê, não estuda e não freqüenta cursos de teologia ou de catequese pode captar a idéia errada. Pensará que é possível amar somente a Deus. E essa é uma graça que Deus não concede, nem quer nos dar. Quando seus paroquianos cantam que querem amar somente a Deus o pároco terá que explicar a eles que isso não é possível.
            Não há autores perfeitos. Um bispo me pediu que revisse um Veni Creator que traduzi. Estou tentando reconstruir o texto sem imprecisões. Assim que puder, reeditarei a canção, agora corrigida. Catequistas erram, corrigem-se e reeditam. 

14 de junho de 2010

O profeta garantidor 
Pe. Zezinho, scj 

Tudo o que o pregador que se considerava profeta dizia terminava com: " Eu lhes garanto, em nome de Jesus! Eu lhes prometo, em nome de Jesus! Eu confio, em nome de Jesus! Eu estou dizendo, em nome de Jesus!" Parecia revestido de uma aura de incontestável certeza. Seu modo de falar era de absoluta convicção de que Jesus lhe falava e ele podia prever as coisas. 

Chegou, certa vez a dizer que a diferença entre a dona de casa que não tem Jesus e a da sua Igreja é que a outra, ao preparar a comida e ver que faltava óleo, farinha e arroz, chorava, telefonava ao marido e se desesperava, não sabendo o que fazer. A da sua igreja pegava a ultima gota de óleo, o restinho da farinha e de arroz, chamava Jesus e ele multiplicava aquele pouco. O milagre acontecia nas casas de alguém da sua igreja, porque, sendo fiel, Jesus não os deixava passar necessidade. 

Um dia um rapaz humilde de 22 anos, ousou perguntar ao profeta de onde ele tirava aquela certeza e o profeta disse: 
- Deste livro, que me dá a autoridade que eu tenho, porque eu sigo! - Ao que disse o jovem: 
- Meu pai também segue o mesmo livro e não fala como o senhor. Minha mãe o segue a 60 anos e não fala como o senhor. Eu o sigo desde criança e Deus nunca me apareceu para me dar uma certeza. Esse livro me dá fé e só isso: não dá garantia e nem certeza. Por isso, acho estranho que o senhor prometa milagres, graças, emprego e sucesso em nome deste livro. 

E o pregador reagiu: 
- Quem é você para me contestar? Você nem começou a viver e eu estou vivendo este livro há mais de 50 anos. 
E replicou o jovem: 
-Era só o que eu queria ouvir. Não irei mais às suas pregações. Vou procurar um profeta humilde que não garante nada, mas que aponta para aquele que me ensina a viver da fé. O justo vive da fé e o senhor vive da certeza e da garantia. Então só posso concluir que o senhor não é justo! Nunca mais voltou. 

9 de junho de 2010

            Uma jovem nuvem fazia sua primeira viagem nos céus, junto com um bando de outras nuvens enormes e fantásticas.
Quando sobrevoavam o imenso deserto do Saara, as outras nuvens, mais experientes, disseram:"Ande, corra! Se parar aí estará perdida!".
A nuvem, porém, curiosa como todos os jovens, deslizou para o fundo do bando de nuvens, que mais pareciam uma manada de búfalos em corrida."O que está fazendo?
Mexa-se!", sibilou o vento atrás dela, tentando empurrá-la.
            Mas a nuvenzinha avistara as dunas de areia dourada: um espetáculo fascinante.
Planou leve e suavemente sobre elas.
Uma delas sorriu-lhe: "Oi", cumprimentou.
Era uma duna muito graciosa, recentemente formada pelo vento, que desarrumava sua reluzente cabeleira.
"Oi, meu nome é Ola", apresentou-se a nuvem."E o meu, Una", completou a duna.
"Como vai indo aí embaixo?", perguntou a nuvem curiosa.
"Muito sol e vento; faz calor, mas dá pra levar. E aí em cima?". "Sol e vento, grandes corridas no céu." "Minha vida é muito breve", disse a duna.
"Quando vier o vento forte, talvez eu desapareça!" "Isso a entristece?"
"Um pouco. É como se eu não servisse para nada." "Eu também logo vou virar chuva e cair. É meu destino."
           A duna hesitou um segundo, depois disse:
"Sabia que a gente chama a chuva de 'paraíso' "? "Não sabia que era tão importante!", riu a nuvem.
"Já ouvi velhas dunas contarem como a chuva é bonita", disse a pequena duna.
"Com a chuva a gente se cobre de coisinhas maravilhosas chamadas flores."
"Ah, é verdade, já vi."
"Mas acho que nunca as verei... " concluiu melancolicamente a duna.
           A nuvem refletiu por um instante, depois acrescentou: "Eu posso chover em você! Mas aí você morre!
Mas também vai florir", disse a nuvem.
Então, deixou-se cair, transformando-se em chuva cintilante.
          No dia seguinte, a pequena duna estava florida.
Giuliana Martirani