Leva-me a conviver
Ainda não aprendi a conviver com irmãos e irmãs que não pensam como eu penso, não pregam como eu prego e não oram como eu oro. Ainda não sou suficientemente cristão, por isso mesmo, suficientemente ecumênico. Cristãos de verdade são fraternos e ecumênicos e, embora discordem do modo de crer e afirmar a fé, percebem Tua luz nas outras igrejas. Não se acham os únicos eleitos. Ainda sofro da tentação de achar que sou mais cristão do que eles; que eles precisam mudar e eu não! Preciso aprender urgentemente a praticar este exercício de humildade.
Há santos fora da minha casa, santos em outros grupos da minha igreja, santos em outras religiões, santos que tu fizeste porque são teus santos e não nossos. Não fomos nós que os fizemos santos, nem nosso maravilhoso movimento ou nossa querida comunidade. Foste Tu, Senhor, com a anuência e a concordância deles.
Concede-me, pois, a graça de tentar, nos anos de vida que me restam, ser um santo a teu modo; não ao meu; um santo que não entra em competição. Direi sempre o que penso, mas quero dizê-lo sem perder o respeito pelos irmãos de quem eventualmente eu discordo. Que meus irmãos sejam santos e consagrados do jeito deles. Eu tentarei ser santo do teu e do meu jeito. Se discordar deles, quero discordar com amor e sinceridade, de tal maneira que eles percebam que eu os amo.
Para que serve um santo, se ele não se pauta pela verdade? Para que um santo se não admira o que é bom da parte dos outros? Para que um santo que não discorda com sinceridade? Ajuda-me a não brigar pelo teu colo e a não achar que estou mais nele do que os outros. Que eu me contente com o pedacinho que tenho, que já é grande e que basta para as minhas pretensões de, um dia, encontrar-te e viver ao teu lado por toda a eternidade. Merecer, eu não mereço, mas espero estar em Ti para sempre, porque sei que da tua misericórdia.
Há santos fora da minha casa, santos em outros grupos da minha igreja, santos em outras religiões, santos que tu fizeste porque são teus santos e não nossos. Não fomos nós que os fizemos santos, nem nosso maravilhoso movimento ou nossa querida comunidade. Foste Tu, Senhor, com a anuência e a concordância deles.
Concede-me, pois, a graça de tentar, nos anos de vida que me restam, ser um santo a teu modo; não ao meu; um santo que não entra em competição. Direi sempre o que penso, mas quero dizê-lo sem perder o respeito pelos irmãos de quem eventualmente eu discordo. Que meus irmãos sejam santos e consagrados do jeito deles. Eu tentarei ser santo do teu e do meu jeito. Se discordar deles, quero discordar com amor e sinceridade, de tal maneira que eles percebam que eu os amo.
Para que serve um santo, se ele não se pauta pela verdade? Para que um santo se não admira o que é bom da parte dos outros? Para que um santo que não discorda com sinceridade? Ajuda-me a não brigar pelo teu colo e a não achar que estou mais nele do que os outros. Que eu me contente com o pedacinho que tenho, que já é grande e que basta para as minhas pretensões de, um dia, encontrar-te e viver ao teu lado por toda a eternidade. Merecer, eu não mereço, mas espero estar em Ti para sempre, porque sei que da tua misericórdia.
Pe. Zezinho, scj
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