A Palavra de Deus

A Palavra de Deus

DOPAS

DOAÇÃO, ORAÇÃO, POBREZA, ALEGRIA E SIMPLICIDADE

7 de maio de 2012

O CRISTÃO E A VIDA NO ESPIRITO


"Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos" (1Cor 12,4-6).

O Espírito Santo não Se revela apenas em uma só pessoa nem de uma só maneira. A Igreja, Corpo de Cristo, é como um corpo humano normal. Assim como Deus diferenciou os membros de nosso corpo, assim também o Espírito Santo faz ao formar o Corpo de Jesus Cristo. Ele coloca cada membro no lugar que designou, dando, a cada um, o dom que lhe é necessário para aquele lugar específico. Essa diversidade marca e forma o Corpo.

Na variedade de dons, a voz do Espírito pode ser ouvida e as várias necessidades do Corpo satisfeitas. Podemos não ter a menor ideia da extensão das necessidades dos crentes, mas Deus concedeu dons para corresponder a cada uma delas. Contudo, Ele não as concede para uma única pessoa nem para um grupo pequeno. Quanto a isso, o apóstolo Paulo é uma exceção, pois tinha todos os dons. O Espírito não está sujeito a qualquer limitação no tocante à distribuição de Suas dádivas. Ele faz como bem entender. O Espírito de Deus usa quem Ele escolhe, sem estar sujeito a qualquer restrição da parte do homem.

Se não houver oportunidades para os dons funcionarem adequadamente, pode haver muito prejuízo. É o que acontece quando a liberdade do Espírito, de usar quem deseja, é eliminada, ficando restrita a uma só pessoa, em geral aos pastores, líderes e sacerdotes. Muitas necessidades nunca são satisfeitas, porque somente poucos dons se manifestam; e o mais grave, a autoridade do Espírito Santo e do Senhor Jesus é ignorada.

Há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. Há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos (1Cor 12,5-6).

Aqui, vemos como as várias formas de ministério devem ser exercidas. O Espírito Santo distribui os dons conforme deseja, mas quem os recebe está sujeito à autoridade do Senhor. Quando o Espírito nos concede um dom, nos tornamos servos e mordomos, e temos de agir sob Sua direção. Não temos o direito de fazer nada em independência ou por nossa própria vontade. Não importa quão grande seja o poder do Espírito em nós, ainda assim não passamos de servos e mordomos de Cristo, e temos de nos comportar como tais.

Quando Deus está agindo na Igreja, a vontade humana não tem lugar. O Senhor sempre trabalha conforme a Sua vontade. Isso é uma severa condenação a tudo o que os homens têm estabelecido no tocante à obra divina. Com isso, ela contradiz a prática de numerosas comunidades cristãs, nas quais o ministério está limitado a uma ou a poucas pessoas.

Além disso, o conceito de que qualquer pessoa tem o direito de servir igualmente nega o ensino bíblico. Na Igreja de Deus, tudo é realizado com unção e ordem (1Cor 14,39.40). A obediência e a dependência são requisitos fundamentais para os servidores da obra de Deus.

Será que esse princípio está enraizado em nosso coração? Se os cristãos puserem essa verdade em prática, Deus será glorificado e Suas bênçãos transbordarão. Testemunho santo e pregação ungida mudam o mundo.
Padre Inácio José do Vale
Professor de Teologia

5 de maio de 2012

A FAMÍLIA DE JESUS EM MARCOS E O SEGUIMENTO?


“A FAMÍLIA DE JESUS EM MARCOS E O SEGUIMENTO”
MAIO 2012


Marcos 3,31-35 narra o momento em que ao redor de Jesus estavam muitas pessoas desejosas de ouvir sua palavra, quando sua mãe e seus irmãos chegam e o procuram. Ao ouvir que o procuravam, Jesus pergunta: “Quem é minha mãe? Quem são meus irmãos?” E ao olhar em volta diz: “Eis minha mãe e meus irmãos, quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.

Podemos observar neste texto que os parentes de Jesus estão temerosos quanto à sua maneira de agir, pois ele pode colocar em uma situação delicada a boa reputação da família. Por isso, decidem ir ao seu encontro e tentar controlar a situação, a fim de preservar o bom nome que têm. Levando em consideração que na época e no contexto cultural e religioso ao qual Jesus estava inserido a família tem enorme peso e importância na sociedade, Jesus se torna motivo de escândalo, uma vez que enaltece seus seguidores, considerando-os mais que a família. Marcos faz notar o contraste entre a família que fica fora e os que estão ao redor de Jesus. Mostra dessa maneira a hostilidade que Jesus recebe do ambiente onde tinha vivido. Com seus gestos e palavras, Jesus esclarece que embora a família tenha a sua importância, ela não está acima e nem prevalece sobre aqueles que aderem a Palavra de Deus e a põe em prática.

Este texto nos leva a perceber que Jesus ao colocar a pergunta sobre qual é a sua verdadeira família, constitui uma nova comunidade, a daqueles que compreendendo a sua mensagem e desejando cumprir melhor a vontade de Deus, colocam-se no caminho do seguimento.

O mandamento que dá fundamento e sustentáculo a essa nova comunidade é o amor a Deus e ao próximo. É a partir da observância e vivência desse mandamento e do anúncio da boa notícia que se forma a comunidade, pois a verdadeira união com Jesus se faz pela missão comum.

Sendo assim, os laços de sangue não são decisivos; a única condição para pertencer à nova família é cumprir a vontade de Deus, pois esta é criada a partir da vivência dos valores do Reino de Deus.

Maria foi a pessoa mais unida a Jesus pelos laços do reino, pois foi a primeira que acreditou, a que melhor cumpriu a vontade de Deus e tornou-se assim a primeira discípula do seu Filho.

Para quem deseja ser discípulo de Jesus, fica o convite de fazer parte da sua verdadeira família. Pois aqueles que cumprem a vontade de Deus, se tornam os parentes mais próximos de Jesus.

A finalidade do relato marcano é definir a comunidade reunida ao redor de Jesus. Os verdadeiros parentes distinguem-se por cumprir a vontade de Deus. Jesus se sente próximo de todos aqueles que trabalham na construção do Reino e gastam a vida amando e servindo os irmãos.
Ed Paulinas

RETRATO DE MÃE

Há uma mulher que tem algo de Deus pela imensidade de seu amor, e muito de anjo pela incansabilidade de seu cuidado; 

uma mulher que, sendo jovem, tem a maturidade de uma anciã e que, na velhice, trabalha com o vigor da juventude; 

uma mulher que, se é ignorante, resolve os problemas da vida com mais acerto que um sábio, e, se é instruída, se adapta à simplicidade das crianças; 

uma mulher que, sendo pobre, se satisfaz com a felicidade daqueles que ama, e que, sendo rica, com prazer daria seu tesouro para não sofrer em seu coração a ferida da ingratidão; 

uma mulher que, sendo vigorosa, estremece ao primeiro choro de um pequenino, e que, sendo fraca, se reveste, às vezes, da bravura de um leão; 

uma mulher que, enquanto vive, não sabemos estimar, porque, junto dela todas as dores se esquecem, mas que, 
depois de morta, daríamos tudo o que somos e temos para vê-la de novo um só instante, para receber dela um só abraço e para ouvir dela uma só palavra. 

O nome dessa mulher, se não quereis que eu inunde de lágrimas este álbum, não me exijais, porque ela já passou em meu caminho. 

Quando crescerem os vossos filhos, lede a eles esta página. E eles, cobrindo de beijos a vossa fronte, vos dirão que um humilde peregrino, em paga da suntuosa hospitalidade recebida, deixou, aqui, para nós, um esboço do retrato da sua mãe. 
Romón Angel Yara

EVANGELHO DE SÁBADO E DOMINGO

Ano B - Dia: 05/05/2012 - Sábado
Senhor, mostre-nos o Pai
Jo 14,7-14
Agora que vocês me conhecem, conhecerão também o meu Pai. E desde agora vocês o conhecem e o têm visto. 
Filipe disse a Jesus: 
- Senhor, mostre-nos o Pai, e assim não precisaremos de mais nada. 
Jesus respondeu: 
- Faz tanto tempo que estou com vocês, Filipe, e você ainda não me conhece? Quem me vê vê também o Pai. Por que é que você diz: "Mostre-nos o Pai"? Será que você não crê que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? 
Então Jesus disse aos discípulos: 
- O que eu digo a vocês não digo em meu próprio nome; o Pai, que está em mim, é quem faz o seu trabalho. Creiam no que lhes digo: eu estou no Pai e o Pai está em mim. Se vocês não crêem por causa das minhas palavras, creiam pelo menos por causa das coisas que eu faço. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem crê em mim fará as coisas que eu faço e até maiores do que estas, pois eu vou para o meu Pai. E tudo o que vocês pedirem em meu nome eu farei, a fim de que o Filho revele a natureza gloriosa do Pai. Eu farei qualquer coisa que vocês me pedirem em meu nome. 
LEITURA ORANTE
Preparo-me para a Leitura da Palavra, rezando com todos os internautas: 
Espírito de amor, 
dai-nos o dom do vosso santo temor, 
que, conscientes de nossas fragilidades, 
reconheçamos a força de vossa graça. 
Vinde, Espírito Santo, 
E dai-nos um novo coração. Amém 
1. Leitura (Verdade) O que diz o texto do dia? 
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Jo 14,7-14. 
Observo como Jesus fala do Pai. Filipe queria vê-lo e Jesus lhe diz: "Quem me vê vê também o Pai". Quantas vezes neste texto Jesus fala do Pai! Muitas. Ele está no Pai e o Pai está nele. Ele fala em nome do Pai. O Pai é que nele realiza as obras... 
2. Meditação (Caminho) O que o texto diz para mim, hoje? 
É Deus, o Pai que age em mim? Deixo que ele me conduza? Os bispos, em Aparecida, disseram: "Jesus nos transmitiu as palavras de seu Pai e é o Espírito que recorda à Igreja as palavras de Cristo (cf. Jo 14,26). Desde o princípio, os discípulos haviam sido formados por Jesus no Espírito Santo (cf. At 1,2) que é, na Igreja, o Mestre interior que conduz ao conhecimento da verdade total formando discípulos e missionários. Esta é a razão pela qual os seguidores de Jesus devem se deixar guiar constantemente pelo Espírito (cf. Gl 5,25), e tornar a paixão pelo Pai e pelo Reino sua própria paixão: anunciar a Boa Nova aos pobres, curar os enfermos, consolar os tristes, libertar os cativos e anunciar a todos o ano da graça do Senhor (cf. Lc 4,18-19)."(DAp 152). 
3.Oração (Vida) O que o texto me leva a dizer a Deus? 
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo: 
Espírito vivificador, 
a ti consagro o meu coração: 
aumenta em mim o amor a Jesus, Vida da minha vida. 
Faze-me sentir filho amado do Pai. Amém. 
4.Contemplação (Vida e Missão) Qual meu novo olhar a partir da Palavra? 
Meu novo olhar é de filho/a que, como dizia Alberione, retrata na própria vida o modelo de Jesus 
Mestre: "vive em Deus e comunica Deus". 
Bênção 
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. 
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Ano B - Dia: 06/05/2012 - Domingo
Jesus, a videira
Jo 15,1-8
Jesus disse: 
- Eu sou a videira verdadeira, e o meu Pai é o lavrador. Todos os ramos que não dão uvas ele corta, embora eles estejam em mim. Mas os ramos que dão uvas ele poda a fim de que fiquem limpos e dêem mais uvas ainda. Vocês já estão limpos por meio dos ensinamentos que eu lhes tenho dado. Continuem unidos comigo, e eu continuarei unido com vocês. Pois, assim como o ramo só dá uvas quando está unido com a planta, assim também vocês só podem dar fruto se ficarem unidos comigo. 
- Eu sou a videira, e vocês são os ramos. Quem está unido comigo e eu com ele, esse dá muito fruto porque sem mim vocês não podem fazer nada. Quem não ficar unido comigo será jogado fora e secará; será como os ramos secos que são juntados e jogados no fogo, onde são queimados. Se vocês ficarem unidos comigo, e as minhas palavras continuarem em vocês, vocês receberão tudo o que pedirem. E a natureza gloriosa do meu Pai se revela quando vocês produzem muitos frutos e assim mostram que são meus discípulos 

Leitura Orante 
Iniciemos nossa Leitura Orante do Evangelho de hoje, Quinto Domingo da Páscoa, com todos que celebram a Liturgia, com a mesma certeza: sem Deus nada podemos. Com Ele tudo podemos. Rezemos com a família paulina: 

Eu só nada possso. Com Deus posso tudo. 

1. Leitura (Verdade) O que diz o texto do dia? 
Leio atentamente, na Bíblia, o Evangelho da videira: Jo 15,1-8. 
Jesus disse: - Eu sou a videira verdadeira, e o meu Pai é o lavrador. Todos os ramos que não dão uvas ele corta, embora eles estejam em mim. Mas os ramos que dão uvas ele poda a fim de que fiquem limpos e dêem mais uvas ainda. Vocês já estão limpos por meio dos ensinamentos que eu lhes tenho dado. Continuem unidos comigo, e eu continuarei unido com vocês. Pois, assim como o ramo só dá uvas quando está unido com a planta, assim também vocês só podem dar fruto se ficarem unidos comigo. - Eu sou a videira, e vocês são os ramos. Quem está unido comigo e eu com ele, esse dá muito fruto porque sem mim vocês não podem fazer nada. Quem não ficar unido comigo será jogado fora e secará; será como os ramos secos que são juntados e jogados no fogo, onde são queimados. Se vocês ficarem unidos comigo, e as minhas palavras continuarem em vocês, vocês receberão tudo o que pedirem. E a natureza gloriosa do meu Pai se revela quando vocês produzem muitos frutos e assim mostram que são meus discípulos. 

Tanto esta metáfora da videira e dos ramos, como o conteúdo, reforçam o desejo de Jesus de unidade e comunhão. Só dará muitos frutos quem estiver unido a Jesus. 
Os bispos, na Conferência de Aparecida, disseram: "Com a parábola da Videira e dos ramos (cf. Jo 15,1-8), Jesus revela o tipo de vínculo que Ele oferece e que espera dos seus. Não quer um vínculo como "servos" (cf. Jo 8,33-36), porque "o servo não conhece o que faz seu senhor" (Jo 15,15). O servo não tem entrada na casa de seu amo, muito menos em sua vida. Jesus quer que seu discípulo se vincule a Ele como "amigo" e como "irmão". O "amigo" ingressa em sua Vida, fazendo-a própria. O amigo escuta a Jesus, conhece ao Pai e faz fluir sua Vida (Jesus Cristo) na própria existência (cf. Jo 15,14), marcando o relacionamento com todos (cf. Jo 15,12)." (DAp 132). 

2. Meditação (Caminho) O que o texto diz para mim, hoje? 
Como participamos da vida de Jesus, nós, seus irmãos? 
Os bispos, na Conferência de Aparecida, disseram: " O "irmão" de Jesus (cf. Jo 20,17) participa da vida do Ressuscitado, Filho do Pai celestial, porque Jesus e seu discípulo compartilham a mesma vida que procede do Pai: Jesus, por natureza (cf. Jo 5,26; 10,30) e o discípulo, por participação (cf. Jo 10,10). A conseqüência imediata deste tipo de vínculo é a condição de irmãos que os membros de sua comunidade adquirem." (DAp 132). 
Como vivo a comunhão com Jesus? O meu vínculo com ele é de irmão, amigo ou de servo? Uma coisa é certa: Sem Jesus, sem Deus, nada podemos. 

3.Oração (Vida) O que o texto me leva a dizer a Deus? 
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo: 
Senhor Jesus, Tu és o Caminho! 
Em meio a sombras e luzes, 
alegrias e esperanças, tristezas e angústias, 
Tu nos levas ao Pai. 
Não nos deixes caminhar sozinhos. 
Fica conosco, Senhor! 
Tu és a Verdade! 
Desperta nossas mentes 
e faze arder nossos corações com a tua Palavra. 
Que ela ilumine e aqueça os corações sedentos de justiça e santidade. 
Ajuda-nos a sentir a beleza de crer em Ti! 
Fica conosco, Senhor! 
Tu és a Vida! 
Abre nossos olhos para te reconhecermos 
no "partir o Pão", sublime Sacramento da Eucaristia! 
Alimenta-nos com o Pão da Unidade. 
Sustenta-nos em nossa fragilidade. 
Consola-nos em nossos sofrimentos, 
Faze-nos solidários com os pobres, os oprimidos e excluídos. 
Fica conosco, Senhor! 
Jesus Cristo: Caminho, Verdade e Vida, 
No vigor do Espírito Santo, 
Faze-nos teus discípulos missionários! 
Com a humilde serva do Senhor, nossa Mãe Aparecida, queremos ser: 
Alegres no Caminho para a Terra Prometida! 
corajosas testemunhas da Verdade libertadora! 
promotores da Vida em plenitude! 
Fica conosco, Senhor! Amém! 

4.Contemplação (Vida e Missão) Qual meu novo olhar a partir da Palavra? 
Meu novo olhar, a partir do Evangelho da videira, será iluminado pela certeza de que não posso viver minha fé se não me sentir irmão de Cristo. Sou um ramo na sua videira e todas as demais pessoas são também ramos. Somos irmãos. 

Bênção 
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. 
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Irmã Patricia Silva,fsp

A DIFERENÇA ENTRE PROVAÇÃO E TENTAÇÃO



Precisamos entender que a provação é uma situação de aflição e sofrimento. Esse aspecto é tratato em Tiago 1, 3. Quando falamos desse assunto [provação], estamos tocando na origem, falando daquele de quem vem a ação. Somente Deus nos prova na intenção de nos fazer alcançar uma fé madura e, diante dessa dimensão, vamos perceber que a provação contempla fins que nos leva à perfeição. Entretanto, podemos correr o risco de, diante de uma provação, cair num sentimento de revolta contra Deus. Há necessidade de aproveitar desse momento [de provação].

Enquanto que a tentação tem origem no demônio. É uma atração para fazer o mal no intuito de buscar o prazer, egoísmo ou o lucro. Há situações de tentação que são culpa de nossa própria concupisciência. São as nossas tendências que nos levam à decadência que o tentador deseja: o afastamento de Deus.

Como instrumento contra a tentação precisamos rezar, estar vigilantes para que a graça venha em favor daqueles que são tentados. É tambem nosso dever socorrer aqueles que caem envolvidos pelas armadilhas do tentador. Ainda assim, na tentação podemos aprender a partir de nossos limites, das nossas fraquezas e assumir cada vez mais nossa dependência de Deus.

Padre Eliano Luiz, neste Podcast, nos apresenta a “receita” para identificarmos as diferenças e os objetivos que nos levam à tentação e à provação quando somos alcançados por elas.
Padre Eliano Luiz - SJS
Fraternidade Jesus Salvador

DIA NACIONAL DAS COMUNICAÇÕES

5 de maio

Dia Nacional das Comunicações

Para que se tornasse possível a expansão das comunicações e dos meios físicos no Brasil, houve o empenho de Cândido Mariano da Silva Rondon, o Marechal Rondon, que era descendente de índios, destacado militar, sertanista e geógrafo brasileiro. 

Ao ingressar no exército, ele foi ajudante da Comissão Construtora de Linhas Telegráficas que ligaram Goiás a Mato Grosso. Em 1900, promovido a chefe da Comissão, atravessou mais de 3.500 km de sertão e de florestas inexploradas, levando as linhas do telégrafo até o Acre. Mais de 2.000 km de linhas foram instalados sob seu comando, fato que permitiu que a comunicação atingisse territórios antes isolados. Em homenagem ao seu importante e pioneiro trabalho, o dia de seu nascimento foi declarado Dia Nacional das Comunicações. 

Hoje, as linhas telegráficas foram substituídas por linhas telefônicas, fibras ópticas e de transmissão de dados. Com esses avanços tecnológicos, as comunicações quebraram grandes barreiras e se tornaram "massificadas". Milhões de pessoas, todos os dias, estão em contato com alguma forma de comunicação e sugestão propagadas pela televisão, pelo rádio e, mais recentemente, pela internet. Assim, as comunicações foram transformadas em um setor estratégico para a manutenção da sociedade. 

O Ministério das Comunicações é o órgão do Poder Executivo federal responsável pela elaboração e cumprimento das políticas públicas de três grandes áreas: radiodifusão, serviços postais e telecomunicações, com base na Constituição Federal e na legislação específica: Código Brasileiro de Telecomunicações, criado pela lei no 4117, de 27/8/1962, e regulamentado pelo decreto-lei no 236, de 28/2/1967; Lei Geral de Telecomunicações (lei no 9.472, de 16/7/1997); lei no 10.052, de 28/11/2000, que criou o fundo para o desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel). 

Os meios de comunicação social tomaram especial importância no século passado. O mundo conheceu um avanço tecnológico ímpar, que afetou o modo de as pessoas se relacionarem e, sobretudo, a forma como elas se comunicam. A Igreja católica, ciente da importância dos meios de comunicação para o anúncio da Palavra de Deus, tem demonstrado extrema preocupação com o seu uso indevido. Ao longo dos anos, a Igreja tem emitido pareceres e documentos acerca do uso coerente e cristão dos meios de comunicação social por parte das instituições religiosas, em sua missão apostólica, e por parte das instituições civis. Entre os documentos mais importantes, está o decreto Inter Mirifica, do papa Paulo VI, e a instrução pastoral Aetatis Novae, do papa João Paulo II, além de inúmeras instruções pastorais. Todos os anos, o Papa envia uma carta aos cristãos, para o Dia das Comunicações, discorrendo a respeito das novas formas de difusão do pensamento e da Palavra de Deus.
Referência: Datas Comemorativas - Paulinas